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'Recife Assombrado 2: A Maldição de Branca Dias' aposta em maior alcance

Continuação de terror de 2019, 'Recife Assombrado 2: A Maldição de Branca Dias' entra em cartaz nesta quinta (23)

Andre Guerra

Publicado: 23/10/2025 às 06:00

 /Divulgação

(Divulgação)

O cinema de horror brasileiro está mais ativo do que nunca — e a capital pernambucana não podia deixar de ser protagonista desse momento também. Dando sequência a um dos exemplares mais conhecidos do gênero dos últimos anos, lançado em 2019, Recife Assombrado 2: A Maldição de Branca Dias, já em cartaz nos cinemas, segue a história de um grupo de jovens pesquisadores paranormais que são contratados para investigar um suposto tesouro. Essa investigação chega até a figura histórica que dá título ao filme — uma portuguesa de origem judaica que morou na cidade durante o século 16 e se transformou em lenda.

O Teatro de Santa Isabel é um dos cenários recifenses icônicos explorados pela trama, assim como o Arquivo Público Estadual, o Forte das Cinco Pontas e outros, que vão se revelando à medida que a narrativa investigativa avança e ganha contornos cada vez mais fantásticos.

Quem dirige, novamente, é Adriano Portela, que estreou em longa-metragem com o primeiro Recife Assombrado e busca agora se aproximar ainda mais dos cânones do universo do mês do horror. Retorna ao elenco Daniel Rocha — desta vez acompanhado por Vitória Strada — e ainda Aramis Trindade, Pally Siqueira, Becca Barreto (influenciadora que faz aqui sua estreia no cinema), Márcio Fecher, Gil Paz, Madu Melo e Washington Machado.

Quem também dá as caras (ou os dedos) é a famosa Perna Cabeluda, criatura sobrenatural que está em alta depois de sua aparição amplamente comentada em O Agente Secreto.

Em entrevista exclusiva ao Viver, o diretor destaca que o Recife é um marco na assombração brasileira e precisa ser explorado cada vez mais no cinema. “Temos causos e contos que ultrapassam os limites da capital e alcançam o interior e o sertão de Pernambuco. Talvez o maior desafio seja filtrar o que mostrar na continuação, escolher qual assombração será o destaque da obra”, conta Adriano.

O cineasta lembra ainda do ineditismo de Recife Assombrado 2, animado com o desafio de levar esse projeto a lugares mais ambiciosos. “Além de ser uma personagem rica historicamente, com forte ligação com o sobrenatural, Branca Dias está enraizada na nossa tradição. Realizar a primeira franquia cinematográfica do estado é um imenso desafio. Minha maior motivação é mostrar a cidade do Recife como grande protagonista. O recifense quer se ver no cinema”, celebra.

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