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CINEMA

Ator pernambucano Gustavo Falcão estrela 'C.I.C — Central de Inteligência Cearense'

Gustavo Falcão reencontra o cineasta Halder Gomes no longa 'C.I.C. — Central de Inteligência Cearense', já em cartaz no Recife

Allan Lopes

Publicado: 08/09/2025 às 06:00

 /Divulgação

(Divulgação)

Hollywood pode ter James Bond e Ethan Hunt, mas só o Brasil tem o Agente Karkará. O cinema nacional apresenta o superespião em C.I.C. - Central de Inteligência Cearense, já em cartaz no Recife. Dirigido por Halder Gomes, o filme satiriza as fórmulas consagradas do gênero e coloca a espionagem para falar com sotaque, humor e muito tempero nordestino, reunindo Edmilson Filho no papel principal e o pernambucano Gustavo Falcão no elenco.

Na trama, o agente cearense Karkará está de malas prontas para as férias quando é convocado para investigar o assassinato de um cientista na Tríplice Fronteira. Para a missão, conta com o apoio dos agentes Mikaela (Alana Ferri), da Argentina, e Romerito, vivido por Falcão, do Paraguai. Juntos, eles correm contra o tempo para desvendar o crime e permitir que Karkará consiga, enfim, embarcar no tão aguardado voo.

Mas a investigação logo se transforma em combate. Para enfrentar os perigosos vilões Cortez (André Segatti) e Koorola (Tóia Ferraz), o trio precisa colocar à prova suas habilidades de luta. No caso de Falcão, esse preparo envolveu um intenso processo de aprendizado, que contou com a orientação direta de Edmilson e Halder, ambos mestres em taekwondo. “Não teve moleza. Mesmo assim, nos divertimos muito e eu ainda aprendi alguns golpes”, brinca o ator, em conversa com o Viver.

Falcão não é novato no universo cinematográfico do diretor cearense. Com participação na trilogia de Cine Holliúdy, o ator já conhece o ritmo das gravações e o humor característicos do diretor. Sobre o convite para integrar o elenco do novo projeto, ele compartilha a empolgação: “Cada experiência é diferente e desafia a gente de um jeito novo. No C.I.C., por exemplo, pude explorar mais ação e artes marciais”, aponta ele. 

Natural do Recife, Gustavo Falcão mora no Rio de Janeiro há 25 anos, quando assumiu o papel de Antônio em A Máquina, montagem dirigida por seu tio João Falcão. Desde então, todos os trabalhos no Nordeste ganham um significado especial. “É onde tudo começou para mim, e cada gravação aqui é uma oportunidade de reencontrar a cultura, a energia e, claro, a família e os amigos”, afirma. Atualmente, integra a nova versão do espetáculo – previsto para ser encenado em outubro, na cidade de São Paulo – desta vez como assistente de direção.

Equilibrar a vida no Rio com a preservação de seus vínculos nordestinos tornou-se uma prioridade, inclusive como forma de legado familiar. A herança cultural que alimenta o trabalho de Gustavo no cinema e no teatro é a mesma que ele busca transmitir ao seu filho Antônio. “É uma maneira de ele crescer reconhecendo e valorizando de onde viemos”, diz Gustavo, mostrando que defender suas origens é o tipo de missão secreta que só um verdadeiro herói cumpre.

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