Comitê apresenta avaliação do carnaval 2025 neste sábado (16)
Reunião para apresentação do relatório feito pelo Comitê Gestor da Salvaguarda do Frevo será feita no auditório da Livraria Jaqueira — Recife Antigo, neste sábado (16), às 13h
Publicado: 12/08/2025 às 06:00

CGSF foi criado em 2011 (Divulgação)
Neste próximo sábado, o auditório da Livraria Jaqueira do Recife Antigo, vai sediar a apresentação do relatório Encontro de Avaliação do Carnaval 2025 — Prós e Contras, ocasião em que o Comitê Gestor da Salvaguarda do Frevo detalhará sua análise crítica diante das principais questões enfrentadas durante o período carnavalesco, desde os problemas envolvendo infraestrutura, passando pelas dificuldades de comunicação entre gestores e fazedores de cultura, até as desigualdades nos cachês dos artistas.
A reunião, marcada para as 13h, será voltada especialmente para gestores oficiais da cultura, imprensa e, claro, agremiações e a comunidade do frevo, além da própria sociedade de maneira geral. Resultado de encontros realizados entre maio e junho na Escola Técnica Estadual de Criatividade Musical, no Recife, e no Clube Vassourinhas, em Olinda, esse trabalho contou com a participação, na sua completude, de mais de 100 representantes da cadeia produtiva do frevo.
Composto por 30 membros, o Comitê Gestor da Salvaguarda do Frevo foi criado em 2011 e, de acordo com Nilo Otaviano, um dos integrantes do grupo, tem como tarefa principal atuar como porta-voz legítimo das necessidades dos trabalhadores do frevo, buscando a preservação e valorização da expressão artística que é nosso patrimônio imaterial. “Minha atuação, como a de cada um dos outros 29 membros do comitê, tem sido de escuta ativa da comunidade, o que nos fortalece e nos dá representatividade para propor ações e políticas públicas junto aos órgãos oficiais da cultura”, explica ele, em entrevista ao Viver.
Nilo adianta que, no sábado, será exposta uma avaliação honesta e propositiva com relação ao carnaval de 2025. “O mais importante no documento é que traremos sugestões concretas e viáveis para que as festividades da Região Metropolitana do Recife se tornem ainda mais autênticas e inclusivas, com condições mais dignas para os envolvidos. É um passo fundamental para garantirmos que nosso frevo continue vivo e pulsante”, destaca.



