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Após prisão, show de Oruam é cancelado em Jaboatão

O show de Oruam fazia parte da programação do evento "Baile da 22", que aconteceria nesta sexta (25), na Lounge Music PE, em Jaboatão dos Guararapes. A festa foi adiada para o dia 2 de agosto, quando contará com novas atrações.

Camila Estephania

Publicado: 24/07/2025 às 14:16

Rapper Oruam/Reprodução/Instagram

Rapper Oruam (Reprodução/Instagram)

Ainda detido no presídio de Bangu, o rapper Oruam teve seu show cancelado em Jaboatão dos Guararapes. A informação foi confirmada pela diretoria da Lounge Music PE, onde a apresentação estava marcada para acontecer nesta sexta-feira (25). O artista fazia parte da programação da festa “Baile da 22”, que foi adiada para o dia 2 de agosto, entretanto, contará com novas atrações na ocasião.

As vendas dos ingressos para o evento começaram no dia 1º de junho, quando o artista foi anunciado pela casa, mas estavam suspensas desde a última terça-feira (22), quando o rapper se entregou à Polícia Civil do Rio de Janeiro. Procurada pelo Diario, a diretoria da casa de shows informou que aqueles que quiserem desistir do evento poderão solicitar o reembolso.

“Entendemos a expectativa de todos e reforçamos nosso compromisso em entregar uma experiência de qualidade, mantendo a energia e estrutura que vocês já conhecem”, diz o comunicado enviado ao Diario. Na nota, a equipe da produção adianta que está focada em fazer a edição do evento acontecer da melhor forma possível.

ENTENDA O CASO

Oruam foi preso preventivamente após confusão com policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), ocorrida na residência do artista, no Rio de Janeiro, na madrugada do dia 21 de julho. Os agentes foram até o local após descobrirem que um adolescente, acusado de atuar como segurança de um chefe do Comando Vermelho (CV), estaria na casa.

Oruam resistiu ao mandado de apreensão, alegando estar fora do horário para a ação. Horas depois, a Justiça decretou a prisão preventiva do rapper. Segundo o TJRJ, o cantor foi indiciado pelos crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal.

O artista sustenta sua inocência em relação às acusações, já tendo declarado que não é “bandido” e que toda sua renda vem do seu trabalho com a música. Filho de Marcinho VP, um dos maiores líderes do Comando Vermelho, o músico alega sofrer perseguição e preconceito. De acordo com sua defesa, “a lei tem cor e só vale para preto”.

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