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Prefeitura do Recife entrega primeira etapa do Parque Governador Eduardo Campos, um ano após o previsto

Espaço teve custo de mais de R$ 100 milhões para gestão municipal e fica localizado no Pina, na Zona Sul

Adelmo Lucena

Publicado: 29/12/2025 às 20:52

 Parque Governador Eduardo Campos, no Pina/Foto: Hélia Scheppa/PCR

Parque Governador Eduardo Campos, no Pina (Foto: Hélia Scheppa/PCR)

A Prefeitura do Recife entrega nesta terça-feira (30) o Setor 1 do Parque Governador Eduardo Campos, localizado no bairro do Pina, no terreno onde funcionava o antigo aeroclube. O espaço inclui áreas de lazer e convivência, parque infantil com brinquedos acessíveis, pista de cooper, fontes com jatos d’água e um espaço memorial. Inicialmente, o equipamento estava previsto para ser entregue em 2024.

O Parque Governador Eduardo Campos ocupa 11,9 hectares no Pina, ao lado dos habitacionais Encanta Moça I e II, que somam 600 unidades habitacionais. A área também está próxima de bairros como Brasília Teimosa, Boa Viagem e Imbiribeira.

O equipamento tem espaços para diferentes públicos, com parque infantil, área para pessoas com mobilidade reduzida, fonte interativa, quadra poliesportiva, campo de areia, ciclovia, pista de cooper, Academia da Cidade, parcão, área para piquenique e trilha às margens do Parque dos Manguezais. O projeto inclui ainda o Espaço Memória, com exposição permanente sobre a história do antigo aeroclube.

As obras começaram em setembro de 2023 com investimento inicial de R$ 62 milhões. Com aditivos firmados ao longo da execução, o custo da intervenção chegou a R$ 80,4 milhões em fevereiro de 2024. Uma licitação aberta em abril elevou o valor total do projeto para mais de R$ 100 milhões.

O cronograma de entrega também sofreu alterações. A previsão original era inaugurar o parque no segundo semestre de 2024. A data foi remarcada para 16 de março de 2025, depois para 16 de julho de 2025, até ocorrer a definição atual. Em agosto de 2024, um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) apontou possíveis irregularidades na obra, como divisão de contratações em diferentes processos licitatórios, o que pode caracterizar fragmentação indevida. O órgão também identificou indícios de sobrepreço, variação de valores contratados e divergências em referências de mercado para materiais e serviços.

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