Caso Esther: "A prisão deles é uma vitória, mas outras precisam vir", diz advogada da família da menina
Carolina Aguiar afirmou que os "indícios apontam para as autorias" de Fabiano de Lima e Fernando Brito, que es tão no Cotel, mas disse que "pode ter" mais envolvidos
Publicado: 23/10/2025 às 16:36

Carolina Aguiar, advogada que representa a família de Esther Isabelly (Rafael Vieira/DP Foto)
A advogada que representa a família de Esther Isabelly Pereira, de 4 anos, achada morta em uma cacimba, em São Lourenço da Mata, falou, nesta quinta (23), sobre a prisão de dois suspeitos de ocultar o cadáver da garota.
Na frente da delegacia da cidade, Carolina Aguiar afirmou, em entrevista à TV Guararapes, que os “indícios apontam para as autorias” de Fabiano de Lima e Fernando Brito,.
Ela se referiu a uma possibilidade de os dois terem participação no assassinato da menina. Até esta quinta, a polícia havia autuado a dupla apenas pela ocultação do corpo na cacimba.
Os dois tiveram prisões preventivas decretadas e estão recolhidos no Centro de Observação (Cotel), em Abreu e Lima, também no Grande Recife.
“A prisão deles é uma pequena vitória, mas outras devem vir. É preciso ter punição efetiva para essa barbárie, com pena máxima”, disse.
Ainda segundo Aguiar, é preciso também que sejam punidos todos. “Acreditamos que pode ter outros envolvidos”, declarou.
Para ela, só com a punição para todos será possível amenizar essa “dor irreparável”, que causou a “comoção na sociedade”.
“A Família pede por justiça. Que os dedos sejam apontados para quem cometeu a barbárie”, declarou.
Na sexta (24), o pai de Esther, Inaldo Santos, e a tia paterna, Lidiane, deverão ir para a Delegacia de Camaragibe, cidade vizinha a São Lourenço. Para prestar novo depoimento.
A avó materna da menina também foi chamada. Todos deverão contar como era a vida da garotinha e como foram os momentos anteriores ao desaparecimento dela.
O caso começou na segunda (20), quando a menina sumiu de um campinho de futebol, o bairro do Pixete, onde brincavam com os irmãos.
No dia seguinte, o corpo dela foi encontrado na cacimba. Moradores quebraram a casa onde moravam Fabiano e Fernando, onde também fica esse poço.
A menina foi vítima de traumatismo craniano e a polícia investiga se houve violência sexual.

