Recife registra menor taxa de desemprego em uma década, aponta IBGE
Na comparação com os três primeiros meses de 2025, a taxa apresentou queda de 1,5 ponto percentual
Publicado: 18/08/2025 às 19:33

Carteira de trabalho (Marcelo Casal Jr./Agência Brasil)
O Recife alcançou, no 2º trimestre de 2025, a menor taxa de desemprego registrada nos últimos dez anos, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre abril e junho, o índice ficou em 8,4%, o menor percentual para o período desde 2015, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNADCT).
Na comparação com os três primeiros meses de 2025, a taxa apresentou queda de 1,5 ponto percentual. O recuo foi ainda maior em relação ao 2º trimestre do ano passado, com diminuição de 2,6 pontos percentuais. Já na comparação com 2023, a diferença chega a 8 pontos percentuais.
“Esse resultado, sem dúvida, reforça os números que observamos no Novo CAGED. No primeiro semestre de 2025, a capital pernambucana foi a responsável pela geração de quase 60% dos empregos formais celebrados em todo o estado. Abril, maio e junho estão dentro do recorte do PNAD que coloca luz sobre a queda da taxa de desemprego no Recife. As projeções indicam um forte aquecimento da economia na cidade”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico do Recife, Carlos Andrade Lima.
De acordo com o levantamento, o número de pessoas desocupadas recuou para 71 mil, enquanto a força de trabalho ocupada chegou a 775 mil pessoas, representando 91,6% da população ativa. O total de trabalhadores empregados cresceu 2,8% em relação ao mesmo trimestre de 2024.
Além da redução do desemprego, o rendimento médio mensal do trabalhador recifense apresentou crescimento expressivo. No 2º trimestre de 2025, o valor chegou a R$ 4.367, o que representa aumento de 28,1% em relação ao mesmo período de 2024 e de 38,1% em comparação com 2023. Na variação frente ao 1º trimestre deste ano, houve alta de 3,4%.
O levantamento também aponta que a massa de rendimento alcançou R$ 3,36 bilhões, 3,5% acima do registrado nos três primeiros meses de 2025 e 31,6% superior ao montante de igual período do ano passado.

