Operação desarticula grupo criminoso que fraudava concursos públicos no Nordeste
A Operação Ponto de Contato cumpriu 46 mandados de busca e apreensão na cidade de Juazeiro, na Bahia, e nos municípios de Petrolina e Trindade, em Pernambuco, no combate à fraude em concursos públicos
Publicado: 21/08/2025 às 07:54

Gaeco Sertão dará apoio a investigação em 24 municípios do estado (DIVULGAÇÃO/MPPE)
Uma organização criminosa especializada em fraudar concursos públicos em diversos estados do Nordeste foi desarticulada nesta terça-feira (19), a partir da deflagração da Operação Ponto de Contato, uma ação conjunta das forças policiais e dos ministérios públicos de Pernambuco, Ceará e Bahia.
A ação cumpriu 46 mandados de busca e apreensão na cidade de Juazeiro, na Bahia, e nos municípios de Petrolina e Trindade, em Pernambuco. Os alvos foram candidatos suspeitos de se associarem criminosamente para fraudar concursos públicos realizados nos estados do Ceará e de Alagoas.
Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos aparelhos eletrônicos, documentos e equipamentos utilizados para as supostas fraudes nos certames. O material seguirá para análise do Ministério Público do Ceará (MPCE).
A operação recebeu o nome “Ponto de Contato” em referência ao ponto eletrônico, dispositivo de comunicação frequentemente utilizado em infrações dessa natureza, para possibilitar o contato entre os suspeitos durante as provas.
Segundo o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a ação conjunta dos ministérios públicos reforça o combate ao crime organizado, principalmente, no Sertão de Pernambuco, foi instalado o Gaeco Sertão, sediado em Petrolina.
"Esse tipo de cooperação, entre os Ministérios Públicos e as forças de segurança pública, vem demonstrar que estamos atentos e reagindo, com inteligência e articulação, ao crime organizado, lembrando que o Gaeco Sertão se consolidará como importante braço operativo de outras ações que objetivem a paz e o bem comum do povo pernambucano", afirmou o coordenador do Gaeco Sertão, o promotor de justiça Júlio César Soares Lira.
A Operação contou com as ações do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Ministérios Públicos do Ceará e da Bahia, com apoio da Polícia Civil de Pernambuco e Polícias Militares de Pernambuco e Bahia.

