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Vida Urbana
LEVANTAMENTO

Recife é a sétima capital nordestina do ranking de qualidade de vida

Segundo o Anuário 2025 do Índice de Progresso Social (IPS), nenhum município de Pernambuco consta entre os dez mais bem colocados em qualidade de vida

Diario de Pernambuco

Publicado: 07/07/2025 às 12:45

Comunidade do Caranguejo, no Recife/FRANCISCO SILVA/DP

Comunidade do Caranguejo, no Recife (FRANCISCO SILVA/DP)

Nenhum município pernambucano está entre os dez mais bem ranqueados em qualidade de vida no Nordeste. Campina Grande, na Paraíba, é a mais bem colocada. No ranking específico das capitais da região, João Pessoa lidera. O Recife é apenas a sétima entre as nove nordestinas.

O levantamento faz parte do Anuário 2025 do Índice de Progresso Social (IPS) e é baseado em dados oficiais referentes a três dimensões: Necessidades humanas básicas, Fundamentos do bem-estar e Oportunidades.

Entre as maiores médias das capitais nordestinas estão João Pessoa-PB (67), Teresina-PI (65,76) e Aracaju-SE (65,73). Recife (63,33) está apenas na sétima colocação, entre as nove da região, à frente apenas de Salvador-BA (62,05) e Maceió-AL (61,48).

Municípios

Na lista dos dez primeiros municípios em qualidade de vida, Campina Grande (67,78), João Pessoa (67) e Santana do Seridó (66,67), no Rio Grande do Norte, estão no pódio.

Em seguida, vêm: Riacho da Cruz-RN (66,13), Teresina (65,76), Aracaju (65,73), São Francisco-SE (65,73), Natal (65,63), Cabedelo-PB (65,17) e Marizópolis-PB (65,02).

Fernando de Noronha (70,02) tem uma média superior a todas as localidades, mas, por ser um distrito, não entrou no ranking.

O município pernambucano com melhor média é Quixaba (64), no Sertão do estado, com população de 6.755 pessoas. Dentre os dados utilizados pelo IPS estão a alta taxa de escolarização entre 6 e 14 anos (99,2%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em seguida, vêm Caruaru (63,83), Recife (63,33) e Petrolina (63,28).

Metodologia

O Índice de Progresso Social (IPS) usa dados socioambientais e de resultados, não se atendo ao volume de investimentos ou tamanho da infraestrutura, mas sim, se os recursos interferem diretamente na qualidade de vida da população.

A metodologia, que utiliza dado recentes e públicos, disponíveis a todos os municípios do país, se apoia em três pilares, cada um com quatro subtópicos.

Necessidades Humanas Básicas: Nutrição e Cuidados Básicos, Água e Saneamento, Moradia e Segurança.

Fundamentos do Bem Estar: Acesso ao Conhecimento Básico, Acesso à Informação e Comunicação, Saúde e Bem Estar e Qualidade do Meio Ambiente.

Oportunidades: Direitos Individuais, Liberdades Individuais e de Escolha, Inclusão Social e Acesso à Educação Superior.

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