Hospital Jayme da Fonte: 70 anos com raízes pernambucanas
Completando 70 anos neste mês, o Hospital Jayme da Fonte segue como referência na saúde pernambucana e nordestina
Publicado: 01/07/2025 às 08:00

Antônio Jayme da Fonte, superintendente do HJF, comenta a trajetória do Hospital ao longo dos seus 70 anos de existência (Rafael Vieira/DP)
Reconhecido como o segundo polo médico do país, Pernambuco conta, há sete décadas, com uma instituição de saúde que se orgulha de suas raízes. O Hospital Jayme da Fonte completa 70 anos com uma visão de futuro que reforça seu compromisso com serviços de excelência e um DNA genuinamente pernambucano. Em meio às comemorações, o superintendente, Antônio Jayme da Fonte, fala ao Diario de Pernambuco sobre a trajetória e os novos projetos do hospital.
Aos 70 anos, o Hospital Jayme da Fonte tem o que comemorar?
— Acreditamos que sim! Nossa história começou com um sonho do nosso pai, o médico Jayme Wanderley da Fonte, que acreditou no amanhã e fez o primeiro pronto-socorro particular do Norte e Nordeste. Evoluímos, contribuímos efetivamente para o desenvolvimento deste que é um importante polo médico do Brasil e, consequentemente, com a economia do Estado. Somos, hoje, referência na assistência e reconhecidos pela excelência.
Nessa caminhada, as raízes pernambucanas são sempre lembradas. Por quê?
— Pernambuco é uma terra muito rica em cultura e história. É motivo de orgulho sermos daqui, por isso enaltecemos nossas raízes e aqueles que nos inspiram. Deste modo, em um momento especial como este dos nossos 70 anos, decidimos homenagear um pernambucano que nos enche de orgulho, o amigo Capiba, que dá nome ao nosso novo auditório.
Uma trajetória é marcada por muitos desafios. Quais foram os do HJF?
— Desafios são situações que exigem que pensemos diferente em busca de soluções eficientes. É assim que trabalhamos em todos os momentos que nos exigiram um olhar diferenciado. Mesmo com as grandes redes ocupando o mercado, nos mantemos firmes e sólidos na missão de cuidar da saúde dos que procuram nossos serviços.
Nesses 70 anos, quais foram os principais avanços?
— Nossa primeira grande reestruturação foi nos anos 1990, quando ampliamos para melhor atender o público. Em 2015, nos tornamos um moderno complexo hospitalar, atualmente com mais de 200 leitos, duas UTIs completas, além de serviços de urgência e emergência 24h em traumato-ortopedia, bem como clínica médica, cirurgia geral e cardiologia. Dispomos, ainda, de um centro de diagnóstico por imagem completo e três unidades com atendimentos em consultório com mais de 30 especialidades. Também tivemos o novo centro cirúrgico, inaugurado ano passado.
Quais os diferenciais desse centro cirúrgico?
— Modernidade, tecnologia, conforto para o paciente e para a equipe médica. São seis novas salas com espaço para videocirurgia, sistema de anestesia que monitora com precisão a dosagem dos medicamentos, equipamentos para cirurgias neurológicas de grande porte e transplantes, microscópio específico e mesas especiais para obesos mórbidos. Também faz parte dessa etapa de ampliação, o novo espaço de estar médico e restaurante Pernambucanas Bistrô.
Como é cuidar de tudo isso?
— A palavra cuidar é muito importante para todos os que fazem o Jayme da Fonte, porque o nosso cuidado maior é com a vida. Para que isso seja efetivo, contamos com uma comprometida e dedicada equipe, que entende nossas premissas. Posso dizer que é uma relação reconhecida por estar dando certo.
Como é esse reconhecimento?
— O maior reconhecimento é o que vem dos pacientes, mas é importante ouvir a todos. Entidades que monitoram a qualidade dos serviços de saúde em todo o país atestam a nossa excelência. Este ano, as UTIs receberam os Selos Top Performer e Eficiência, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB)/Epimed Solutions, e já contávamos com o Selo Prata da Organização Nacional de Acreditação (ONA).
O que vem por aí?
— Nossas ações são cotidianas, mas o planejamento é de médio e longo prazo. Nossas comemorações prevêem a inauguração do auditório Capiba, um espaço de quase 200 metros quadrados, com capacidade para até 100 pessoas, que será utilizado para a realização de eventos de qualificação científica. Ainda teremos outras novidades, que em breve anunciaremos. O importante, porém, é que enxergamos muitas possibilidades de futuro, em especial em um momento tecnológico, no qual a humanização faz a diferença. Isso sem abrir mão das inovações que se multiplicam, trazendo inúmeros benefícios para a área de saúde.

