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Número de estrangeiros vivendo no estado sobe 155%, diz Censo 2022

Segundo dados publicados nesta sexta (27) pelo IBGE, "houve forte crescimento dos residentes naturais de países estrangeiros em Pernambuco, sendo que o total passou de 1.036 (de 2006 a 2010) para 2.642 pessoas".

Diario de Pernambuco

Publicado: 27/06/2025 às 13:18

Pessoal do IBGE coletou informações no Censo de 2022/Divulgação

Pessoal do IBGE coletou informações no Censo de 2022 (Divulgação)

Entre 2018 e 2022, o número de estrangeiros vivendo em Pernambuco subiu 155%.

Publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta (27), os dados integram o Censo 2022.

Segundo o IBGE, “houve forte crescimento dos residentes naturais de países estrangeiros em Pernambuco, sendo que o total passou de 1.036 (de 2006 a 2010) para 2.642 pessoas”.

Ainda conforme o instituto, “esse fenômeno reflete uma mudança na tendência observada nas décadas anteriores, visto que desde o Censo de 1991 até o início do século 21, o estado vinha apresentando certa estabilidade do número de estrangeiros residentes”.

O IBGE disse, ainda, que houve mudança em relação ao local de origem da imigração interna.

“A população residente em Pernambuco, mas nascida em São Paulo saltou de 102.188, em 2010, para 134.455 em 2022; ultrapassando os paraibanos, que reduziram sua presença de 130.017 em 2010, para 127.041 residentes em 2022”, acrescentou.

 As informações divulgadas nesta sexta fazem parte do Censo Demográfico 2022: Fecundidade e migração: Resultados preliminares da amostra.

Filhos

O IBGE também informou que “as mulheres do estado estão tendo menos filhos e adiando cada vez mais a maternidade”.

Houve aumento, ainda, da proporção de mulheres que chegaram ao final da vida reprodutiva sem terem sido mães.

Essas tendências demográficas se repetem, com maior ou menor intensidade, em todas as unidades da federação, mostrando diferenças por cor ou raça, níveis de instrução e, também, por grupos religiosos.

Na região, em 1960, a taxa de fecundidade Total (TFT) do Nordeste era de 7,39.

Em 2022, a TFT caiu para 1,60 no região.

De 2010 a 2022, as maiores reduções percentuais no número médio de filhos foram no Nordeste, destacando-se a Bahia, com redução de 36,8% no período.

Em 2022, em três Grandes Regiões (Nordeste, Sudeste e Centro Oeste) o pico da distribuição das taxas específicas de fecundidade se deslocou do grupo etário dos 20 a 24 anos para o de 25 a 29 anos.

A exceção foi o Norte, cujo pico da fecundidade permaneceu nos 20 a 24 anos e o Sul, cujo pico já estava localizado no grupo etário de 25 a 29 anos em 2010.

No estado

Em Pernambuco, a proporção de mulheres com 4 ou mais filhos diminuiu 27,6% enquanto os maiores aumentos se deram entre as que tiveram apenas 1 filho (13%) ou 2 filhos (16,6%).

O IBGE destacou que a maior queda da fecundidade no estado se verificou entre as mulheres sem instrução ou com ensino fundamental incompleto.

“ Se em 2010 elas eram 58,48% das mulheres com filhos nascidos vivos, em 2022 esse percentual caiu para 42,27%. De forma geral, as mulheres sem filhos somavam 34,8% das residentes no estado em 1 de agosto de 2022. Na mesma data de referência do censo de 2010, esse percentual era de 32,6%”, informou

Censo

Sobre a Censo Demográfico 2022: A divulgação desses novos dados sobre “Fecundidade e migração: Resultados preliminares” são relativos ao Questionário da Amostra do Censo Demográfico 2022, e traz informações sobre a Fecundidade da população feminina do país. Os resultados contemplam os recortes geográficos Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação, e também podem ser desagregados por cor ou raça, níveis de instrução, sexo, religião e grupos de idade.

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