De engasgo a homicídio: polícia muda rumo de investigação de morte de menino e prende mulher
A mulher, de 53 anos, é mãe do padrasto de Symon e seria responsável pelos cuidados dele. Ela foi autuada por lesão corporal seguida de morte
Publicado: 16/06/2025 às 14:42

Viatura da Polícia Civil de Pernambuco (Reprodução/PCPE)
A investigação da morte de um menino de 2 anos tomou um rumo inesperado. Symon Oliveira morreu na sexta (13) ao dar entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Paulista, supostamente após se engasgar com uma maçã.
No entanto, nesta segunda (16), a Polícia Civil prendeu em flagrante uma mulher e passou investigar um homicídio. Por meio de nota, a Polícia Civil disse que a captura foi efetuada pela Força-Tarefa de Homicídios.
A mulher, de 53 anos, é mãe do padrasto de Symon e seria responsável pelos cuidados dele. Ela foi autuada por lesão corporal seguida de morte.
"O laudo pericial do IML é um documento que faz parte do processo de investigação, anexado ao inquérito. As investigações seguem sob o comando da 7ª Delegacia de Polícia de Homicídios (7ª DPH)", informou a polícia.
Como foi
Symon Oliveira passou mal, sendo levado para a UPA. De início, foi dito que era uma "morte a esclarecer", conforme informações registradas no boletim de ocorrência.
O menino apresentava um "quadro grave de obstrução do trato respiratório por inalação ou ingestão de alimento, com sangramento em vias aéreas".
O atestado de óbito apontou como causa da morte insuficiência respiratória e tromboembolismo pulmonar, condição na qual uma artéria do pulmão é obstruída por um coágulo sanguíneo.

