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Política
CPMI do INSS

Lulinha, filho do presidente Lula, recebeu mesada do Careca do INSS, diz testemunha

Um assessor do empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como 'Careca do INSS', afirmou que o lobista era o principal operador do esquema que desviou dinheiro de aposentados e pensionistas.

Diario de Pernambuco

Publicado: 04/12/2025 às 12:08

Presidente Lula, seu filho Lulinha e Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como 'Careca do INSS'/Reprodução/Redes Sociais e Lula Marques/Agência Brasil

Presidente Lula, seu filho Lulinha e Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como 'Careca do INSS' (Reprodução/Redes Sociais e Lula Marques/Agência Brasil)

Fábio Luis Lula da Silva, filho do presidente Lula, está na mira das investigações da Polícia Federal e da CPMI do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 'Lulinha', como também é conhecido, se mudou para Madri, capital da Espanha, no segundo semestre deste ano.

De acordo com informações do Poder 360, nesta quinta-feira (4), um assessor do empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como 'Careca do INSS', afirmou que o lobista era o principal operador do esquema que desviou dinheiro de aposentados e pensionistas.

Durante o depoimento, ainda foi dito que Lulinha recebia um mesada de Antônio no valor de R$ 300 mil ao mês. Além dos pagamentos, Lulinha fez viagens com o 'Careca do INSS', de acordo com as informações que já estão da CPMI do INSS.

Polêmica saída de Lulinha do Brasil levanta suspeitas da oposição

Dessa forma, a oposição está tentando entender se a saída do filho de Lula do país seria um sinal de que ele teve acesso antecipado aos fatos.

Desde que a CPMI foi criada — com a finalidade de investigar fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), envolvendo descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas —, o filho do presidente foi mencionado diversas vezes por parlamentares.

O suposto envolvimento de Luís está entre os motivos de a oposição ter insistido na criação da CPMI, que também mira o irmão do presidente, Frei Chico, diretor do Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi), entidade investigada pela PF por descontos ilegais nos contracheques de diversos aposentados.

Com informações do Portal Metrópoles.

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