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Condenação de Bolsonaro: veja avaliação dos senadores por Pernambuco  

Apontado como líder da organização criminosa que planejava a tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão  

Guilherme Anjos

Publicado: 12/09/2025 às 14:14

 Recife, PE, 25/08/2025 - Cerimônia de Posse do Novo Superintendente da Sudene Francisco Alexandre - Na manhã desta segunda-feira(25), ocorreu a cerimônia de posse do novo superintendente da Sudene, Francisco Alexandre. Estiveram presentes na solenidade, os deputados, Carlos Veras e João Paulo, o senador Humberto Costa a senadora Teresa Leitão, Secretario, Carlos Andrade Lima, Secretario, Valter Riberio e o ex-superintendente da Sudene, Danilo Cabral./ Rafael Vieira

Recife, PE, 25/08/2025 - Cerimônia de Posse do Novo Superintendente da Sudene Francisco Alexandre - Na manhã desta segunda-feira(25), ocorreu a cerimônia de posse do novo superintendente da Sudene, Francisco Alexandre. Estiveram presentes na solenidade, os deputados, Carlos Veras e João Paulo, o senador Humberto Costa a senadora Teresa Leitão, Secretario, Carlos Andrade Lima, Secretario, Valter Riberio e o ex-superintendente da Sudene, Danilo Cabral. ( Rafael Vieira)

A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus no julgamento do núcleo 1 da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), quinta-feira (11), gerou reações dos senadores de Pernambuco.

Apontado como líder da organização criminosa que planejava a tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro recebeu uma pena de 27 anos e três meses de prisão.

O senador Humberto Costa (PT) reconheceu o julgamento como “histórico”. “Não foi apenas uma decisão jurídica, foi a reafirmação solene da alma democrática do Brasil, um momento em que as instituições funcionaram, honrando a Constituição e celebrando a soberania nacional. A mensagem é clara e inequívoca: a democracia venceu”, comemorou.

 Humberto acredita, ainda, que “não há clima político no Congresso Nacional” para aprovar a proposta de anistia, que poderia beneficiar Bolsonaro e os demais acusados de tentativa de golpe de Estado.

 “A decisão não foi apertada ou controversa. Pelo contrário, foi defendida pela maioria dos ministros e construída sobre fundamentos jurídicos sólidos, robustos e detalhados. E, talvez, o ponto mais importante: a anistia não é uma pauta do povo brasileiro. É uma agenda de nicho, que não ecoa nos lares ou no cotidiano da população que luta por emprego, saúde, educação e segurança. A pressão, quando existe, é quase exclusivamente do grupo beneficiado por esse tipo de medida ou de setores mais radicalizados”, declarou o senador.

 Na mesma linha, Teresa Leitão (PT) também celebrou a decisão da Primeira Turma do STF, e acredita que o julgamento foi necessário para o fortalecimento da democracia brasileira.

 “As instituições brasileiras tomaram as rédeas do futuro democrático do nosso país. Não haverá impunidade para aqueles que atentam contra a democracia, contra a vida de quem consideram inimigos e contra as decisões soberanas do povo. Mais uma vez, a democracia e a soberania triunfaram”, disse Teresa.

 A senadora também elogiou, em particular, o voto da ministra Cármen Lúcia, que formou maioria para condenar Bolsonaro.

"Em um país onde o machismo ainda tenta ditar as regras, a história acaba de ganhar um capítulo emblemático com o voto decisivo de uma mulher. Parabéns, ministra Cármen Lúcia. O seu brilhante voto teve caráter simbólico. Em nome de todas as mulheres, lhe agradecemos, porque você nos representa”, afirmou.

 O senador Fernando Dueire (MDB), por sua vez, não celebrou ou repudiou a decisão do STF, como fizeram os adversários e aliados de Jair Bolsonaro, mas reconheceu a legalidade do julgamento. “Decisões da justiça se cumprem”, afirmou.

 “Não comemoro a condenação ou prisão do ex-presidente Bolsonaro, como não fiz quando o presidente Lula foi preso, ou quando a ex-presidenta Dilma e o ex-presidente Collor sofreram o impeachment. Nem quando a polícia deu voz de prisão ao ex-presidente Temer”, acrescentou.

 Dueire defendeu que “essa página deve ser virada” para que as políticas públicas urgentes possam avançar.

 “A pauta política e administrativa do país não pode seguir paralisada. Temos urgências concretas: saúde, educação, segurança, emprego e combate à fome. A população não pode continuar pagando o preço da instabilidade e da incerteza. Precisamos agora restabelecer a normalidade democrática e administrativa”, defendeu.

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