Em alegações finais ao STF, Mauro Cid chama 8 de janeiro de "nefasto"
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro apresentou alegações finais e pediu que benefícios de delação firmada com a PF sejam mantidos
Publicado: 29/07/2025 às 22:22

MAURO CID (Lula Marques/ Agência Brasil)
O ex-ajudante de ordens Mauro Cid encaminhou nesta terça-feira (29/7) ao Supremo Tribunal Federal (STF) as alegações finais da ação penal que investiga uma suposta trama golpista que pretendia manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder. No documento, a defesa do tenente-coronel define os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 como “nefasto”.
O material foi apresentado como a resposta final do ex-ajudante, responsável por delatar o esquema supostamente chefiado por Bolsonaro, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR). A defesa destaca que Cid não tem ligação com os atos de 8 de janeiro, visto que desde de 2022 já estava definido que ele iria comandar o batalhão de Goiânia.
“A juntada de documentos comprobatórios de suas alegações, especialmente no tocante ao nefasto dia 08 de janeiro (…) Portanto, sua vida militar e pessoal voltada à outro objetivo que não a manutenção de qualquer poder da República por quem quer que seja; depoimento do dia 22.11.24; relatórios de inteligência dando conta que, em relação ao dia 8 de janeiro, até amanhã do próprio dia, não era possível imaginar um protesto, muito menos, violento como foi”, disse a defesa.
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