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SUPREMO

PF vê Bolsonaro como "principal destinatário" de ação ilegal da Abin

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, retirou o sigilo de investigação sobre a Abin Paralela

Metrópoles

Publicado: 18/06/2025 às 18:10

Ex-presidente Jair Bolsonaro/Ton Molina/STF

Ex-presidente Jair Bolsonaro (Ton Molina/STF)

A Polícia Federal (PF), em relatório remetido ao Supremo Tribunal Federal (STF), concluiu que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) seria o “principal destinatário” de “ações clandestinas” e da “instrumentalização” da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), no caso que ficou conhecido como Abin Paralela.

“Os eventos destacados ao longo da investigação, ainda, demonstram que as ações eram realizadas para obtenção de vantagens precipuamente [sobretudo] do NÚCLEO POLÍTICO. As ações clandestinas, portanto, tinham seus produtos delituosos destinados ao interesse deste núcleo com ataques direcionados à adversários e ao sistema eleitoral dentre outros”, destaca a corporação, em documento tornado público na tarde desta quarta-feira (18/6) pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo.

Entre os participantes do grupo “núcleo político”, a PF destaca os nomes do ex-presidente e de um dos filho dele, o vereador pelo Rio Carlos Bolsonaro. Embora a PF veja Bolsonaro como “principal destinatário” das ações cladestinas, ele não foi indiciado no caso, sob a justificativa de que já é investigado no STF pelos fatos.


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