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No Hall da Fama do vôlei, Giba diz: 'Minha dedicação e esforço valeram a pena'

Cerimônia oficial será realizada em novembro, nos Estados Unidos

Publicado: 20/07/2018 às 11:40

Aos 41 anos de idade, Giba é o 14.º brasileiro a entrar para o Hall da Fama do vôleibolCom mais de 25 anos dedicados ao vôlei, Giba garantiu outra conquista de peso para a sua carreira. O tricampeão mundial e campeão olímpico recebeu a indicação para o Hall da Fama do vôlei e vai entrar para a seleta equipe de estrelas da modalidade. Em entrevista, Giba confirmou a presença dos seus familiares e equipe na cerimônia de gala marcada para 10 de novembro, em Massachusetts, nos Estados Unidos.

Giba é o 14.º brasileiro a entrar para o Hall da Fama desta modalidade. Da quadra, estão no grupo Ana Moser, Fofão, Nalbert, Maurício, Bernard Rajzman e Renan dal Zotto. Aos 41 anos, o ex-jogador afirma estar orgulhoso por mais um êxito em sua vida pessoal e profissional.

#tbt de hoje é especial, de agradecimento pelas inúmeras mensagens que recebi pela notícia de ontem. Estar no Hall da Fama ao lado de lendas do vôlei brasileiro e mundial é realmente motivo de orgulho ! Gratidão ao vôlei que me fez ser quem sou e me deu muita felicidade na vida! Obrigado a todos %uD83D%uDE4F%uD83C%uDFFC%uD83D%uDE4F%uD83C%uDFFC%uD83D%uDE4F%uD83C%uDFFC #giba #giba7 #gibaneles #gibinha #volleyball #volei #brasil #gratidão #halldafama #halloffame #fivb #fivbac #tbt is special today, thanking you for the countless messages I received from yesterday's news. Being in the Hall of Fame alongside legends of Brazilian and world volleyball is indeed a source of pride! Gratitude to the volleyball that made me who I am and gave me a lot of happiness in life! Thank you!

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Como recebeu a notícia sobre a indicação para o Hall da Fama do Vôlei?
Com muita alegria, muita felicidade. Qualquer premiação é motivo de orgulho, uma nomeação para o Hall da Fama, nem se fala. É realmente uma honra fazer parte desse seleto grupo, acho que é mais uma conquista para uma carreira que eu me dediquei muito por vários anos.

Você é o 14º brasileiro a entrar no Hall da Fama, o que essa indicação representa em sua vida pessoal?
Estou muito feliz, minha família também. É mais uma prova de que toda a minha dedicação e esforço ao longo dos mais de 25 anos de carreira valeram a pena. Quando se faz com amor, a recompensa sempre vem. Conquistei todos os títulos possíveis e agora, já aposentado, mais esse para guardar para a história. Estou ao lado de grandes amigos nesse Hall da Fama, como Maurício, Nalbert... Estamos muito bem representados.

E o que representa para a história do vôlei?
O Hall da Fama tem nomeado grandes jogadores ao longo dos anos. São nomes que realmente marcaram época, fizeram história, e para mim é uma honra fazer parte.

Pensando nos planos para o futuro, pretende manter-se como dirigente ou se tornar treinador?
Treinador eu não pretendo. Quero continuar com meus cabelos (risos). Estou morando na Polônia e viajado pela Europa, conversado com muitos jogadores. Estive nas finais da VNL (Liga das Nações), na França, encontrei bastante gente. Está bacana, então deixa a vida me levar, mas técnico é algo que não penso em ser.

Não poderia deixar de agradecer essa geração maravilhosa pela minha indicação ao Hall da Fama! Sem eles, e todos os que joguei ao lado, essa premiação não aconteceria. Todos fazem parte disso, cada um com a sua contribuição ao longo dos 20 anos de Seleção Brasileira %uD83C%uDFD0%uD83C%uDFD0%uD83C%uDDE7%uD83C%uDDF7%uD83C%uDDE7%uD83C%uDDF7#giba #giba7 #gibaneles #gibinha #volleyball #volei #brasil #halldafama #halloffame #fivb #fivbac #amigos #gratidao I could not fail to thank this wonderful generation for my nomination to the Hall of Fame! Without them, and everyone I played alongside, this award would not happen. Everyone is part of this, each with his contribution throughout the 20 years of the Brazilian National Team %uD83C%uDFD0%uD83C%uDFD0%uD83C%uDDE7%uD83C%uDDF7%uD83C%uDDE7%uD83C%uDDF7

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Como você vê o vôlei brasileiro hoje, em relação ao nível de jogadores e competições?
Estamos em um novo ciclo olímpico, tivemos a saída do Serginho, mas a base é a praticamente a mesma que foi campeã no Rio. Na VNL, acabamos prejudicados pelas ausências do Lipe, Lucarelli e ainda teve a lesão do Maurício. Então a responsabilidade ficou nas mãos de pontas talentosos, mas jovens ainda, e que vão amadurecer com o tempo. Mesmo assim, estivemos nas semifinais. Os resultados estão aí para mostrar. Entra ano, sai ano e o Brasil está sempre ali, brigando.

E a preparação da seleção brasileira para a Olimpíada do Japão, em 2020?
A base é a mesma da última Olimpíada. Com o time completo, com certeza brigaremos por coisas grandes de novo. Temos o Mundial esse ano e acho que será um grande teste para ver o nível de todas as grandes seleções e também o que deve ser melhorado e corrigido.
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