Náutico reconhece problema com bolas paradas, mas não terá tempo para trabalhar essa semana
Timbu sofreu gols originados de escanteio nas duas últimas partidas
Publicado: 01/06/2015 às 12:00
Nos dois últimos jogos, o Náutico sofreu gols bastante semelhantes. Tanto contra o Flamengo, pela Copa do Brasil, quanto diante do Sampaio Corrêa, pela Série B, o Timbu sofreu gols originados de escanteio. Vacilos na marcação, que fizeram o time ter que correr atrás do resultados em ambas as partidas. Algo que deverá ser corrigido.
[SAIBAMAIS]O tempo, porém, é o grande inimigo neste momento. O Náutico terá uma semana cheia, com dois jogos em um curto espaço de tempo. Nesta terça-feira, às 19h30, o Timbu enfrenta o Ceará, na Arena Pernambuco. Depois, volta a campo já na sexta-feira, diante do América-MG. Os dois jogos serão realizados na Arena Pernambuco. Ou seja, pelo menos essa semana, dificilmente será possível trabalhar a bola parada.
Mas a preocupação existe. Os alvirrubros estão cientes de que as falhas nas bolas paradas não podem existir. E prometem empenho, apesar da falta de tempo para trabalhar. "A gente é um time. Quando perde e ganha quando ganha, é coletivamente, todo mundo junto. Quando a gente toma gol, toma gol todo mundo. Mas, lógico, a gente tem que corrigir a marcação, principalmente na bola parada. Tenho certeza que a gente vai trabalhar bastante para que isso não venha a se repetir", afirmou o zagueiro Fabiano Eller.
Após o jogo com o Sampio Corrêa, o interino Levi Gomes também comentou a repetição da falha. "Infelizmente, tomamos gol da mesma forma como contra o Flamengo, de bola parada. Não pode ser. Vamos corrigir", analisou o assistente, que voltará a auxiliar Lisca, liberado para ficar na beira do gramado novamente, após cumprir suspensão.
O técnico alvirrubro também lamentou os gols tomados nas últimas rodadas e afirmou que só poderá corrigir todos estas falhas após os dois próximos jogos. "Os dois últimos gols que tomamos foram de bolas paradas. Foram duas bolas parecidas. No Flamengo ainda foi na segunda bola. Quando a bola parada é bem encaixada é uma arma letal. Na última Copa do Mundo mais de 60% dos gols foram de bola parada. A equipe está bem posicionada e comprometida e você fazer o gol no final também é um mérito", lembrou Lisca.

