Acervo
CRUZEIRO
Vices do Cruzeiro, Hermínio Lemos e Ronaldo Granata descartam renunciar aos mandatos; Wagner cogita saída
Se presidente optar por entregar o cargo, Hermínio assumiria o clube celeste
Publicado: 09/12/2019 às 16:31

Circula em grupos de conselheiros, desde a noite de domingo, quando o Cruzeiro acabou rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro ao ser derrotado por 2 a 0 para o Palmeiras, a informação de possível renúncia do presidente Wagner Pires de Sá. Ele mesmo, em entrevista ao Globoesporte.com, confirmou a possibilidade nesta segunda.
Apesar disso, os vices-presidentes eleitos, Hermínio Lemos e Ronaldo Granata, descartam qualquer hipótese de seguir o mesmo caminho. Ambos ratificaram seus posicionamentos ao Superesportes nesta segunda. Hermínio, que também faz parte do Conselho Gestor, afirmou que isso “nem passa pela cabeça”.
[SAIBAMAIS]“São só boatos. Não existe essa possibilidade, pelo menos neste momento, de renunciar ao meu cargo. Isso não passa pela minha cabeça e também não acredito que o Wagner vá renunciar”, opinou Hermínio.
O discurso de Ronaldo Granata foi no mesmo sentido. Em rápido contato com a reportagem, ele disse que “essa possibilidade (de renúncia) não existe”. Diferentemente de Hermínio, Granata não tem qualquer participação nesta gestão e é rompido com Wagner desde as semanas seguintes ao pleito presidencial, realizado em outubro de 2017.
Caso Wagner decida pela renúncia e os vices sigam descartando essa hipótese, Hermínio Lemos, primeiro vice, assumiria a presidência do Cruzeiro. Isso é o que diz o Estatuto. A reportagem apurou que, neste momento, é Perrella que insiste, nos bastidores, para Wagner seguir como presidente. Caso contrário, o atual gestor do futebol poderá perder o controle do departamento.
Em entrevista coletiva nesse domingo, após a derrota do Cruzeiro, Perrella se manifestou sobre a crise política vivida pela Raposa. Ele rebateu as críticas da oposição de que deu um ‘golpe’ ao cancelar, como presidente do Conselho Deliberativo, a reunião que poderia afastar Wagner Pires de Sá.
“Cancelei aquela reunião do impedimento temporário dele, pois desembargadores do Conselho entenderam que, naquele momento, os vice-presidentes, sem nada a ver com a história, reclamariam. O que fiz? Chamei o presidente e falei: ‘quero autonomia para isso e aquilo’”, explicou.
Últimas

Mais Lidas
