Quem conheceu Salomé e sua casa, no bairro Inconfidentes, em Contagem, tem a sensação de que ninguém no mundo amou mais o Cruzeiro que essa mulher. Uma raposa empalhada, bandeiras, camisas, objetos alusivos ao clube e pássaros com nomes de jogadores compunham o lar perfeito dessa mineira nascida na zona rural de Bom Despacho. A paixão era tão grande que a torcedora-símbolo disse a amigos que morreria se o Cruzeiro fosse rebaixado. No domingo, ao presenciar a queda para a Série B, no Mineirão, ela passou mal. cruzeirense foi velada nessa quarta-feira no Ginásio do Riacho, em Contagem, onde foi muitas vezes acompanhar o time de vôlei do Cruzeiro. O sepultamento foi em Santa Luzia.