Rodrigo Santana elogia o Botafogo, mas vê o Atlético superior no confronto

O técnico Rodrigo Santana considerou justa a classificação do Atlético para as quartas de final da Copa Sul-Americana. O Galo bateu o Botafogo por 2 a 0, nesta quarta-feira, no Independência, e confirmou a vaga com dois triunfos sobre o time carioca - no primeiro, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, o alvinegro mineiro ganhou por 1 a 0 e abriu vantagem para a volta, em casa. 

O treinador atleticano admitiu que o time teve dificuldade diante do Botafogo, principalmente no primeiro tempo, quando, segundo avaliação de Santana, o adversário foi melhor. Entretanto, o comandante do Galo considera que a equipe mineira foi superior na maior parte dos dois jogos do duelo e mereceu a classificação.

"No primeiro tempo eles foram muito superiores. A gente sabia que eles tinham necessidade do resultado e que viriam para cima. E demos espaços ao Botafogo. Eles têm o Cícero, um jogador de muita qualidade, que facilitou muito a saída de bola deles. A gente estava com a marcação muito baixa, não tinhamos encaixado a marcação. Eles criaram boas situações, tiveram volume de jogo e nós demos mole no primeiro tempo", observou. 

"No intervalo nós corrigimos isso, adiantamos a marcação com encaixe e isso deixou o Diego Souza mais longe da nossa área. Crescemos no jogo e conseguimos fazer o resultado. Dos quatro tempos que tivemos, acredito que em três nós fomos superiores. Os dois tempos no Rio de Janeiro e o segundo aqui. O primeiro tempo aqui foi mérito deles", enfatizou o treinador, que elogiou o colega botafoguense. "O (Eduardo) Barroca está de parabéns, vem fazendo um grande trabalho e teve a coragem de improvisar um zagueiro", acrescentou.

O próximo desafio do Atlético, nas quartas de final, será o La Equidad, da Colômbia. Apesar de não ser um time tão conhecido no continente, Rodrigo Santana ressaltou a necessidade de respeitar o adversário e evitar surpresas, para alcançar o objetivo de chegar mais longe na Sul-Americana. "Temos grandes possibilidades, mas temos que viver jogo a jogo", ensinou. 

"No mata-mata, a margem de erro tem que ser mínima. Os jogos são muito equilibrados, o desgaste mental é grande, o comportamento dos atletas é diferente, a cobrança entre eles é maior. Exige muito da gente, vamos ter que estudar bem o adversário para dar mais confiança aos atletas e não sermos surpreendidos", comentou.

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