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DA ARQUIBANCADA
25% de Minas se vestirão de rubro-negro
Para doer mais, o atleticano lembra que perdeu para o Botafogo, "de novo", deixando escapar a chance de ir a uma final nacional, "de novo", frustrando a sua torcida, "de novo", enfim o mesmo blá-blá-blá de sempre..."de novo"!
Publicado: 13/09/2017 às 12:00

Um sentimento constatado nas ruas, cafés, bares, locais públicos que, de tão abertos e democráticos, permitem declarar seu esperneio desesperado e cômico. Coisa de dar dó!
Ao ver a #FinalDeTimeGrande, o patleticano (por favor, não culpe o corretor ortográfico) lembra triste que, juntos, são 70 títulos estaduais, 17 nacionais, três Libertadores, um Mundial, uma Tríplice Coroa... muito, se comparar com o #NuncaTeveBiNaVida ou o derretido e misterioso “torneio do gelo”...
Mas, para doer mais, o atleticano lembra que perdeu para o Botafogo, “de novo”, deixando escapar a chance de ir a uma final nacional, “de novo”, frustrando a sua torcida, “de novo”, enfim o mesmo blá-blá-blá de sempre...“de novo”!
Deve ser triste também “googlar” o tema “torcidas do Brasil” (sim, usamos o Google para comprovar verdades e mentiras, hoje é difícil bravatear), e verificar que a Wikipédia mostra resultados de pesquisas de diferentes e renomados institutos, todos constatando que o Cruzeiro é mesmo “O Maior de Minas”, sem falar na média de público deste ano, a qual lideramos, mesmo fora da Libertadores. E lá existem outros detalhes disponíveis sobre o assunto #MaiorDeMinas, como a quantidade de sócios-torcedores, um fenômeno que crescerá ainda mais na Libertadores azul de 2018.
Mas não somos apenas o #MaiorDeMinas, somos também o #TimeDoPovo, porque o povo mineiro nasce e mora em Minas, sendo aqui nossa casa. Portanto, quem nasceu em Belo Horizonte, Governador Valadares, Montes Claros, Sabará, Delfinópolis, Arcos, Caeté, Ribeirão das Neves, Ibirité, Betim, Contagem, Salinas, São Francisco, Uberaba, Uberlândia, Araguari, Divinópolis, Varginha, Serra da Saudade e os outros 834 municípios pode até mudar-se, mas nasce com o sangue azul nas veias. Que levamos junto com Minas no coração onde estivermos... seja em Tomsk, na Sibéria; na Arena Grêmio, no Rio Grande do Sul; no Castelão, em Fortaleza; ou no Estádio Nacional do Chile. Afinal, o Cruzeiro e Minas são do mundo.
Mas o que deve doer mesmo no atleticano é saber que não nos importamos que torçam, junto com José Roberto Wright, para o seu maior rival. Mesmo porque nosso maior rival não mora em Vespasiano, e sim em Munique, na Alemanha.
Lembro ainda que ao jogarmos contra o time de Vespasiano a hashtag é sempre #TimeDaSérieAContraTimeDaSérieB, pois a Segunda Divisão jamais será esquecida. Aliás, deve sempre ser lembrada, devendo ter fotos ao lado da faixa cruzeirense tida como troféu no escritório do “aguniado”...
Podem se juntar a eles. São gente boa, o Raposão garante! Inclusive, precisarão de apoio moral após a vitória do Cruzeiro, coisa que vocês são especialistas. Podem tirar do armário as camisas pretas, brancas e até as rosas, que ao longo da #FinalDeTimeGrande todas ficarão vermelhas de raiva ou de vergonha mesmo. Juntando tudo, teremos 25% da população de Minas usando o rubro-negro e o restante azul, a cor do #MaiorDeMinas, a cor do #TimeDoPovo!
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