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PRIMEIRA LIGA
Reunião na FMF define detalhes do clássico entre Cruzeiro e Atlético, pela Primeira Liga
Carga de ingressos começará a ser vendida pela internet, nesta sexta-feira
Publicado: 26/01/2017 às 17:00

A carga total de ingressos será de 60 mil. A renda será repartida igualmente entre os dois clubes - decisão tomada em votação entre representantes dos times que compõem a Primeira Liga.
"É importante sinalizar que os clubes estão envolvidos para que seja um clássico disputado apenas em campo, com paz entre as torcidas. E que seja um início para, quem sabe, em jogos seguintes adotarmos modelo parecido", projetou Lásaro da Cunha, diretor jurídico do Atlético.
O representante do Cruzeiro na reunião, Fernando Souza, reiterou o discurso. “No momento em que você começa a dividir o estádio ao meio com as duas torcidas, é um sinal que o próprio público está melhorando de comportamento. E é disso que precisamos”, afirmou o superintendente administrativo do clube.
A Polícia Militar divulgou um laudo que reduziu em 6 mil lugares a capacidade do Mineirão até que 10 novas catracas sejam instaladas no estádio. Entretanto, como a concessionária que administra o local tem 120 dias para se adequar, ainda não foi reduzida a carga de bilhetes.
A venda de ingressos, pela internet, começará nesta sexta-feira às 10h. Já a comercialização física terá início na segunda-feira. Os participantes dos programas de sócios-torcedores de Atlético e Cruzeiro poderão adquirir as entradas conforme modalidade contratada. O preço varia de R$ 20 a R$ 250 (camarotes).
Os torcedores do Atlético terão acesso ao Mineirão pela Avenida Abraão Caram. Já a torcida do Cruzeiro chegará ao estádio pela Avenida Carlos Luz. Por motivo de segurança, o estacionamento do Mineirinho será destinado apenas para os atleticanos.
"Vamos montar um esquema de policiamento especial para que o torcedor tenha tranquilidade. O estádio não vai ser isolado como nos jogos da Olimpíada e da Copa do Mundo. Mas garantiremos a tranquilidade e a segurança dos torcedores", disse o major Calixto, subcomandante do batalhão de choque e representante da PM na reunião.
Também por segurança, a Polícia Militar sugeriu que não houvesse a tradicional "Rua de Fogo" da torcida do Alvinegro. Porém, os representantes do clube alegaram que não há como controlar esse tipo de situação, uma vez que o evento é organizado pelos próprios torcedores.

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