Com expectativa de grande público, Tombense tenta afastar má fase contra o Cruzeiro

O desempenho do Tombense não é dos mais animadores nesta temporada. Além da derrota para o Villa Nova na estreia do Campeonato Mineiro, por 2 a 1, em Nova Lima, o time só venceu uma partida em cinco amistosos na fase de preparação. Para tentar iniciar uma série positiva, o Gavião-carcará recebe o Cruzeiro nesta quarta-feira, às 19h30, em Muriaé, pela segunda rodada do Estadual.

O técnico Pingo, ex-volante de Cruzeiro, Grêmio e Botafogo, comandou treinamento com os reservas na segunda-feira, enquanto os titulares fizeram atividade regenerativa. Nesta terça, todos foram a campo e, depois, iniciaram a concentração para o jogo.

A escalação deve ser a mesma da partida contra o Villa Nova, no domingo. O time titular deve ser formado por Darley; Lucas Silva, Matheus Lopes, Silvio e Paulo Otávio; Jean, Gelson, Rodney (Joílson) e Caio; Daniel Amorim e Paulo.

Além da expectativa de surpreender um dos favoritos ao título, a equipe semifinalista do Mineiro em 2015 tem outra motivação para o duelo contra o Cruzeiro: casa cheia. A presença do time celeste mobiliza toda a Zona da Mata, e o Estádio Soares de Azevedo está autorizado a receber até 10 mil torcedores segundo o último laudo da Polícia Militar.

”Em Tombos, o Estádio Almeidão é para pouco mais de três mil pessoas. Muriaé é uma cidade que vai abranger mais gente e deve dar de seis mil para cima. Além disso, estamos trocando o gramado. Então, mesmo se quiséssemos, não daria para jogar no Almeidão”, explicou o presidente do Tombense, Lane Gaviolle.

Ainda segundo ele, a distância de apenas 50km entre Tombos e Muriaé facilita o deslocamento dos torcedores do time.

O Soares de Azevedo já recebeu o Cruzeiro antes. Em 2014, a equipe goleou o Nacional, de Nova Serrana, por 4 a 1. Na ocasião, foi registrada a maior bilheteria da história do estádio: R$ 242.570,00. O público foi de 5.452 pagantes.

Os ingressos para Tombense e Cruzeiro variam entre R$30 e R$60 e estão à venda em Tombos, Carangola e Muriaé.



Com supervisão de Bruno Furtado