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AMÃ?RICA
Ex-capitão do sub-20 mostra desenvoltura em entrevista e sonha com chance no profissional
Guilherme Xavier, de 20 anos, é uma das principais promessas do Coelho para 2015
Publicado: 17/01/2015 às 13:20

“Eu sempre tive facilidade em conversar com as pessoas. Aí facilita bastante”, declara Xavier, em entrevista coletiva no CT Lanna Drumond. “Apesar de ter subido agora, com jogadores mais experientes, eu carrego esse espírito. Se tiver que chegar e falar com alguém, com certeza eu estarei chegando e conversando”, acrescenta o meio-campista, que desponta como um atleta de muita técnica e visão de jogo.
Xavier, aliás, era “o cara” da preleção na base. Num vídeo divulgado pela assessoria de comunicação do América no Youtube (assista abaixo), o camisa 8 do time júnior aparece conversando com os demais jogadores no vestiário do Independência. As imagens podem ser assistidas logo abaixo e são tanto do jogo contra o Goiás, pela semifinal (empate por 2 a 2 e vitória nos pênaltis), quanto da decisão diante do Atlético (vitória por 3 a 2).
No profissional tende a ser um pouco diferente. Xavier, ainda jovem, ouvirá mais conselhos. “É muito importante ter Mancini, Leandro Guerreiro, Fernando Leal... são caras bem rodados no futebol. Sempre nos dão conselho sobre o modo de jogar, sobre o comportamento, então isso é bom. É fundamental ter jogadores experientes como eles na equipe”, observa Xavier.
“Converso mais com o Leal e ele sempre me diz que não adianta somente ser bom de bola. No futebol é preciso disciplina. É preciso ter bom comportamento. O Mancini, que também converso bastante, me disse que se eu jogar no meio tenho sempre que buscar a bola. Sempre estar com a bola no pé. É muito bacana. Às vezes você chega agora, fica meio tímido, e eles vêm conversar. Não xingam, são tranqüilos. Estão com pensamento de ajudar a galera da base, o que é importante”, completa o armador.
Transição da base para o profissional
A transição da base para o profissional é um dos desafios enfrentados por Xavier e os outros jovens jogadores. O atleta admite que há sim grande diferença.
“É muito diferente. Não só o pensamento, mas o físico. Quem é profissional hoje tem uma rodagem. Está mais preparado, mais formado. É mais forte. Mas ao mesmo tempo é bom jogarmos contra eles, pois pegamos experiência”, explica.

Como o elenco do Coelho está com quase 40 atletas, a diretoria deve acertar em breve alguns empréstimos. Logo, Xavier sabe que precisa acelerar seu processo de transição para se manter na equipe principal.
“Estamos buscando treinar bem. Os jogos-treino (contra Villa Nova e Araxá) serão fundamentais para definir quem fica e quem sai. Então espero que, caso tenha a oportunidade, consiga me destacar. Quero mostrar à comissão técnica que vim para ficar”, comenta.
Natural de Divinópolis, a 121 quilômetros de Belo Horizonte, Guilherme Xavier de Oliveira chegou às divisões de base do América em 2008 depois de passar por algumas equipes de sua cidade. O jogador diz que seu primeiro sonho como profissional é ser titular do Coelho. “Fui criado aqui, tenho uma identidade, um carinho. Sou da base. Meu sonho de imediato é vestir a camisa do América em jogos oficiais e honrar essa camisa. Só quero uma oportunidade para não sair mais”, finaliza.
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