Acervo
ATLÃ?TICO

Ciente do assédio a Marcos Rocha, Atlético negocia contrato mais longo com Patric

Após destaque pelo Sport, lateral deve assinar até dezembro de 2018

Publicado: 09/01/2015 às 14:56

Patric ganha nova oportunidade após empréstimosO Atlético se antecipa à possibilidade de vender Marcos Rocha após a disputa da Copa Libertadores 2015 e planeja ter o substituto para a titularidade da lateral direita no próprio elenco. Após uma temporada de elogios com a camisa do Sport, caberá a Patric dar a volta por cima no Galo e se firmar com um novo contrato.

Com vínculo até o fim deste ano, Patric já negocia com o Galo para ficar até dezembro de 2018. O empresário do camisa 2 é o pai dele, José Reginaldo Lalau. “Não assinamos ainda, não prorrogamos. Estamos conversamos há cerca de um mês. É questão de ajuste. Acredito que a gente vai chegar a um acordo. Creio que a permanência dele é certa”, comenta ao Superesportes.

Quem acaba de acertar um novo contrato até o fim de 2018 é justamente Marcos Rocha. O novo compromisso aumenta seu valor de mercado e ajuda o Galo em uma negociação por conta do incremento salarial e da multa rescisória. O Porto é um dos clubes europeus que mantém o lateral titular atleticano nos recentes títulos da Libertadores, Recopa e Copa do Brasil em seu radar.

Em entrevista no fim do ano passado, o diretor de futebol do Galo, Eduardo Maluf, falou sobre os planos para a lateral direita do clube: “Nós temos de montar uma lateral direita que, se tivermos uma proposta pelo Marcos Rocha em agosto, você não fica preocupado em substituí-lo. O Patric tem essa característica, é bom jogador, e nós não pensamos de forma alguma em facilitar a saída dele”, disse, ao comentar o então interesse do Internacional na contratação de Patric.

Em 2015, Patric deverá ter a chance de repetir a trajetória de Marcos Rocha no Atlético. Deixar o passado de críticas e conquistar a admiração da torcida: “Ele quer ficar no Atlético. É o sonho dele. Quando saiu, sabe que não foi bem. Mas agora volta pela porta da frente para contribuir”, ressalta José Reginaldo.
Mais de Acervo