Patric, Fillipe Soutto e Giovanni Augusto puxam fila de jogadores que retornam ao Atlético

O técnico Levir Culpi tem à disposição um cardápio de jogadores que estavam emprestados em 2014 pelo Atlético para usar como “reforços caseiros” visando à temporada que vem. Patric, Fillipe Soutto e Giovanni Augusto tiveram um desempenho satisfatório por Sport, Joinville e Figueirense. Contudo, ainda não há nenhuma definição feita pelo clube alvinegro.

Além de Patric, Fillipe Soutto e Giovanni Augusto, outros jogadores também voltam de empréstimo. Carlos César, lateral-direito, estava no Vasco. Serginho, volante, no Criciúma. Renan Oliveira, meia, no América. Leleu, meia, no Náutico. Nikão, também meia, no Ceará. Leonardo, atacante, no Sport. E Paulo Henrique, atacante, no Caxias.

O caminho inverso podem fazer o lateral-esquerdo Pedro Botelho, que pertence ao Atlético-PR, e o volante Claudinei, vinculado ao Coimbra/BMG.

Vale lembrar que o atacante Neto Berola foi emprestado até junho de 2015 ao Al-Wasl, do Emirados Árabes.

Patric: peça fundamental do Sport

Aos 25 anos, Patric encontrou seu lugar em Recife. Com a camisa do Sport, fez de 2014 a temporada que pode ser considerada a melhor da sua carreira. Só não jogou mais que o goleiro Magrão e, como lateral-direito, foi o artilheiro do clube no Brasileirão, com sete gols.

Não é por acaso que a diretoria do Sport promete fazer esforços para renovar o seu empréstimo. A avaliação da imprensa pernambucana é positiva da temporada do camisa 2.

“Patric é hoje uma peça fundamental no esquema do técnico Eduardo Baptista. Foi um dos que mais se destacaram na Série A e teve regularidade durante toda temporada. Foi bem também em outras competições. Teve maior destaque na Série A. Além de ter mantido um bom nível técnico, foi artilheiro da equipe, com sete gols. É visto como prioridade para renovar pela diretoria e pela comissão técnica”, afirma o repórter Daniel Leal, do Diário de Pernambuco.

Fillipe Soutto: suplente competente no campeão da Série B

Com poucas oportunidades em 2014 pelo Galo, Fillipe Soutto, 23 anos, chegou ao Joinville na reta final da temporada. O volante ajudou a equipe catarinense na conquista do título da Série B como um reserva que agradou quando acionado.

“Fillipe Soutto era a terceira opção entre os volantes. Anselmo e Naldo eram os titulares. Quando machucaram, ele entrava como primeiro volante ou segundo. Sempre que entrou foi bem, teve um equilíbrio em campo. Foram quatro ou cinco oportunidades como titular”, comenta o repórter Lucas Balduíno, do jornal A Notícia.

Giovanni Augusto: redenção em solo catarinense

Aos 25 anos, Giovanni Augusto precisava finalmente mostrar maturidade para evoluir na carreira. Em 2014, ele conseguiu. Apagou a impressão ruim deixada em Santa Catarina durante a temporada 2012, quando defendeu o Criciúma.

Com a camisa do Figueirense, o armador teve momentos de destaque neste ano, que o credenciam para uma nova oportunidade pelo Atlético.

"Giovanni Augusto teve fama de indisciplinado no Criciúma. Teve lesões, briga, parecia que não era de grupo, reclamava. Por isso, chegou desacreditado ao Figueirense. Mas recuperou a sua imagem em 2014. Fez boas partidas no início da temporada, chegou a ser titular. Me lembro de um jogo importante no Beira-Rio, que ele comandou uma virada contra o Internacional. Teve uma lesão durante o Brasileirão e o Argel foi contratado, mudando a formação do meio-campo. Depois, não foi titular, mas era bem acionado”, opina o editor do Diário Catarinense, Marcos Castiel.

“Tem talento e qualidade. O Argel fala e me parece ser verdade. Se ele colocar o foco no futebol, pode vingar. No fim das contas, não foi um titular absoluto do Figueirense na temporada, mas é aquele jogador que a torcida gosta, porque tem qualidade”, complementa.