Reforma do estádio Stamford Bridge pode 'desalojar' o Chelsea por dois anos na Inglaterra

Os planos do Chelsea de ampliar a capacidade do Stamford Bridge podem deixar o clube sem casa por duas temporadas. Ao menos, é o que prevê a imprensa britânica, que projeta o fechamento do centenário estádio.

O projeto será apresentado à torcida e aos moradores locais entre os dias 30 de junho e 2 de julho. Segundo o The Guardian, o clube estuda a possibilidade de construir níveis abaixo da estrutura atual. Deste modo, a capacidade iria de 41.798 para 60 mil lugares.

Especula-se que os custos para viabilizar o projeto girem em torno de 500 milhões de libras – cerca de R$ 2,43 bilhões, pela cotação atual da moeda britânica. O valor seria inteiramente desembolsado pelo russo Roman Abramovich, dono do Chelsea desde 2003.

Se optar por continuar jogando em sua casa durante as reformas, o processo exigiria ainda mais tempo: de três a quatro temporadas. Porém, de acordo com a publicação, a diretoria azul deve mesmo optar pela reconstrução mais rápida, que tiraria o time do estádio por dois anos.

Dentre os possíveis substitutos, está o estádio de Twickenham, sede da seleção inglesa de rugby, que tem capacidade para 82 mil lugares. Segundo o The Guardian, o Chelsea já começou a negociar com Ian Ritchie, mandatário da federação responsável pela modalidade. Outra possibilidade é o estádio de Wembley, mas o órgão que trata de sua manutenção dificilmente permitiria o “aluguel”.

“Temos estudado a viabilidade de expandir a capacidade do estádio dentro de seu terreno histórico, baseado nos princípios de melhorar o acesso ao bairro. Dessa forma, beneficiando a vizinhança e aprimorando a experiência do espectador de futebol”, declarou o clube em nota oficial.