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LIGA EUROPA
Dnipro bate Napoli no Estádio Olímpico de Kiev, faz história e está na final da Liga Europa
Na decisão, o time ucraniano enfrentará ninguém menos que o Sevilla
Publicado: 14/05/2015 às 18:16

Na decisão, o time dos brasileiros Douglas e Leo Matos enfrentará ninguém menos que o Sevilla, atual campeão do torneio, que nesta quinta garantiu a classificação ao bater a Fiorentina fora de casa por 2 a 0. A partida está marcada para o dia 27 de maio, no Estádio Nacional de Varsóvia, na Polônia.
Para o Napoli, ficou pelo caminho a chance de voltar a disputar uma final de Liga Europa depois de 26 anos. A última vez que a equipe partenopei alcançou tal feito foi em 1989, com Maradona e Careca como líderes do elenco.
O jogo Diante de um estádio Olímpico de Kiev lotado, os napolitanos buscavam reencontrar o caminho da vitória após o empate por 2 a 2 contra o rebaixado Parma no último final de semana pelo Campeonato Italiano. Além do mais, a equipe de Rafa Benítez precisava marcar ao menos um gol para conseguir a classificação para a decisão.
Desde o início os italianos adotaram uma postura mais ofensiva. Aos 8 minutos, coube ao goleiro Denys Boyko salvar os ucranianos pela primeira vez em um chute à queima-roupa de Higuaín. Ainda na primeira etapa, o arqueiro defenderia outra tentativa do centroavante argentino, desta vez uma cabeçada aos 27 minutos.
Acuado, o time da casa tentava apostar em lançamentos e enfiadas de bola para surpreender a defesa napolitana. Na defesa, a forte marcação imposta pelos ucranianos gerou um alto número de faltas na primeira etapa: ao todo, vinte e duas.
Logo aos 3 minutos da segunda etapa, o Dnipro teve a primeira grande oportunidade do jogo. Após contra-ataque, Luchkevych recebeu na área, cortou Albiol e bateu muito perto do gol defendido por Andújar. A equipe da casa voltava melhor para os 45 minutos finais, e conseguiu frequentar mais vezes o campo de ataque nos primeiros minutos. A recompensa veio aos 13, quando Konopljanka cruzou na área e Selezynyov subiu mais alto que a defesa italiana para colocar os mandantes à frente do placar e explodir as arquibancadas em Kiev.
Desesperado, o Napoli partiu para o ataque, dominando totalmente a posse de bola no campo de ataque. Rafa Benitez apostou na habilidade do belga Mertens para tentar furar o forte bloqueio defensivo ucraniano, entretanto, não era uma tarefa fácil. Por isso, os italianos também abusavam de cruzamentos na área, mas com pouca eficiência.
A pressão imprimida pelo time do sul da Itália não surtiu efeitos, e no final do jogo uma bola na trave do brasileiro Matheus quase aumentou ainda mais a euforia dos ucranianos que, ao apito final, invadiram o gramado para comemorar a vaga na finalíssima.

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