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UniCeub/BRB anuncia seis rescisões
Com saídas, time brasiliense tem apenas seis jogadores confirmados para 2015/2016
Publicado: 13/07/2015 às 11:47
Os dias acabam, e a apreensão brasiliense só aumenta. A torcida do UniCeub/BRB está descrente, embora a diretoria da equipe prometa reforços. Até agora, o time da capital tem confirmados apenas um quinteto titular e um jogador reserva.
O técnico, José Carlos Vidal, revelou seis rescisões: Abner, Alírio, Fred, Max, Rossi e Vernon Goodridge não ficam. Apesar da grande identificação com a cidade e com a torcida, o ala Rossi preferiu não se posicionar. O grupo junta-se a Gustavo Scaglia, agora atleta do Pinheiros, e a Isaac, que voltou para Limeira. “Estou em Fortaleza, de férias. Há um acerto com um pivô, isso deve se tornar público na semana que vem”, adiantou Vidal, na sexta-feira.
Assim, o tricampeão do Novo Basquete Brasil (NBB) tem apenas seis jogadores certos para a temporada 2015/2016: Fúlvio, Arthur, Pilar, Cipolini, Ronald e Jefferson Campos. Quando confirmou este último, a equipe prometeu revelar outros dois acertos na semana seguinte. Mas, aparentemente, entraves burocráticos impedem a tinta no papel.
Já o Mogi das Cruzes apresentou, na quinta-feira, Lucas Mariano. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa, com o ala-pivô, nascido em Planaltina, vestindo a camisa da equipe. Na contramão, o UniCeub/BRB nada armou quando apresentou, em 11 de junho, o ala Henrique Pilar. Pouco depois, no dia 24, o armador Jefferson Campos assinou contrato com os brasilienses. Novamente, nada de apresentação nem foto com o uniforme.
Prioridade
Empenhada na renovação do vínculo com o ala-pivô Guilherme Giovannoni, um dos ídolos da história do UniCeub/BRB, a diretoria deixa de lado outras situações. O armador norte-americano Kyle LaMonte, por exemplo, não foi procurado. “Sem novidades. Acho que nós dois estamos esperando”, disse La Monte ao Correio.
Giovannoni está nos Estados Unidos e deve decidir, nesta semana, o futuro. “Ele deve aparecer em Brasília. É o mais importante agora”, reforçou Vidal. Boatos sobre o destino do ala-pivô permearam esta intertemporada: ida para Mogi, Palmeiras ou Pinheiros. Nada se confirmou.
Outras equipes, porém, não deixaram de se movimentar. A Liga Sorocabana, rebaixada no ano passado, herdou a vaga do Palmeiras, desistente. Um dos mais problemáticos financeiramente, o time paulista acertou com oito reforços. Outro clube “da parte de baixo”, o Rio Claro, fechou com sete jogadores, entre eles o ala Dedé e o armador Fernando Penna.

Na última temporada do Novo Basquete Brasil (NBB), o ala Rossi não disputou os play-offs com o UniCeub/BRB. O brasiliense topou o convite para integrar a equipe universitária e jogar a Liga Ouro, a divisão de acesso ao NBB. Os torcedores sentiram a falta. Quando ia ao Ginásio da Asceb, na 904 Sul, acompanhar partidas dos companheiros, Rossi era ovacionado. Tinha seu nome gritado pelos brasilienses. A saudação à torcida sempre se repetia.
Frederico Rossi completaria 10 anos de Universo/UniCeub/BRB. Ele disputa o Campeonato Brasileiro por Brasília desde 2005. Participou de todos os títulos brasileiros, sul-americanos e da Liga das Américas. Quando a equipe saía pela cidade em carro aberto, com o troféu em exibição, ele estava sempre com a bandeira do DF aberta.
O carisma conquistou os fãs do basquete. Poucos atletas tiveram o privilégio de ter música composta pela torcida. “Rossi Maravilha, nós gostamos de você / Rossi Maravilha, faz de três pra gente ver”, diz a letra da paródia. Os arremessos de trás da linha tornaram-se a especialidade do camisa 17.
Uma das paixões da vida de Rossi é a capital federal. Quando aceitou jogar a Liga Ouro, o ala externou bem o sentimento. “Vou dar meu máximo para que o basquete de Brasília possa crescer ainda mais. Faço tudo pela cidade”, disse à época. O jogador não quis se manifestar sobre sua saída do UniCeub/BRB.
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