INVESTIGAÇÃO
Morte de Nahim foi acidental causada pela combinação de remédio e drogas
O 1º Distrito Policial de Taboão da Serra, onde morava o artista, investigou o caso como "morte suspeita", mas não encontrou indícios de que alguém possa ter cometido um crime contra ele
Publicado em: 08/10/2024 16:28
Nahim teria misturado bebida alcoólica com remédio contra insônia e cocaína, de acordo com os peritos da Polícia Técnico-Científica (foto: Divulgação ) |
O Ministério Público (MP) pediu à Justiça o arquivamento do inquérito policial que investiga a morte do cantor Nahim, que morreu com 71 anos. A Promotoria concordou com a Polícia Civil que a morte do cantor foi acidental por uma conjunção de fatores, como o uso de bebida alcoólica, remédios, drogas e queda acidental.
Foi descartada a possibilidade de o cantor ter sido vítima de algum crime. O 1º Distrito Policial de Taboão da Serra, onde morava o artista, investigou o caso como "morte suspeita", mas não encontrou indícios de que alguém possa ter cometido um crime contra ele.
Nahim foi encontrado morto na casa onde morava sozinho com seus cachorros em 13 de junho. O sobrado não tinha sinais de invasão e nem arrombamento.
Segundo a Promotoria, o laudo pericial e a investigação policial disseram que o fato de o artista ter 71 anos de idade, ter uma doença cardíaca e só 20% da visão em um dos olhos também contribuíram para a morte.
O cantor tinha cardiopatia isquêmica-crônica, doença grave que afeta o fluxo sanguíneo para o coração por contra do acúmulo de placas de colesterol nas artérias coronárias.
Nahim teria misturado bebida alcoólica com remédio contra insônia e cocaína, de acordo com os peritos da Polícia Técnico-Científica. Ele teve um mal súbito, tropeçou na escada mal iluminada, caiu e bateu a cabeça no chão.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) afirmou que a morte do cantor ocorreu sobretudo por intoxicação de cocaína e traumatismo craniano, aliado a outros fatores.
Ele pode ter perdido a consciência ou ter tido uma morte súbita por causa da droga, diz a perícia.
Confira as informações no Correio Braziliense.