LITERATURA

'Romance 'Fortaleza' é lançado nesta quinta pela Cepe

Publicado em: 06/10/2021 15:52

Lançamento contará com debate transmitido pelo YouTube (Divulgação)
Lançamento contará com debate transmitido pelo YouTube (Divulgação)
Nesta quinta-feira (07), a Comapnhia Editora de Pernambuco (Cepe) lança o livro Fortaleza, romance de estreia do escritor Luciano Brito. A obra ficcional percorre as memórias de Celestino X, um cearense de 77 anos que abriga em sua história de vida eventos com telepatia,  abdução alienígena,viagem no tempo, religião e comunismo. 

O lançamento contará com uma live no canal do YouTube da editora, às 19h, trazendo um bate-papo entre o autor e o editor da Cepe, Diogo Guedes. 

O tom de Fortaleza é descrito como uma oscilação entre o alucinatório, o ensaístico, tons de nostalgia, além da solidão e da presença de um homem "invisível e intraduzível em uma jornada existencial. Um romance que abraça a estranheza, fazendo uma conjunção de ficção científica, realismo mágico e pitadas de astronomia e da história de Fortaleza.

"Em suas memórias, Celestino revisita a infância na pequena Hevqué – em uma existência marcada pela angústia de não poder “perceber o mundo como outras crianças”, muito pela telepatia e pelo sentimento de não pertencimento. Recorda a adolescência,  as projeções de consciência, o marco definitivo aos 13 anos de idade, a viagem no tempo (“Era impossível saber, só o sabia porque tinha viajado no tempo, que o cheiro do futuro era de lixo eletrônico e protetor solar.”). Relembra ainda os caminhos percorridos ao longo de décadas, já como homem feito e morando na capital, que o levaram à vida eclesiástica (e ao seu abandono), à convicção no comunismo, a casar e ter filhos, virar missionário e filantropo - mas nunca sem abandonar a sensação de transitar pelo mundo de forma disfarçada", descreve seu material de divulgação.

O trabalho de Brito foi escolhida pelo Conselho Editorial da Cepe no empenho de sua política de revelar talentos. Segundo Sidney Rocha, presidente do Conselho, os originais são avaliados pelos membros sem nenhuma informação sobre autores e autoras, democratizando o processo e fortalecendo a literatura nacional por meio do catálogo da editora. 
 
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