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CONTROVÉRSIA

Dois patrocinadores deixam o Flow Podcast após polêmica com Monark

Por: Portal Uai

Publicado em: 30/10/2021 08:25 | Atualizado em: 30/10/2021 08:31

Apresentador fez tweets controversos sobre liberdade de expressão e gerou discussão ao perguntar se ter opiniões racistas era crime (Foto: YouTube/Reprodução)
Apresentador fez tweets controversos sobre liberdade de expressão e gerou discussão ao perguntar se ter opiniões racistas era crime (Foto: YouTube/Reprodução)

O host do Flow Podcast , Monark , andou dando opiniões controversas nas redes nos últimos tempos. Ele levantou debates sobre liberdade de expressão, disse ter medo da retaliação aos discursos de ódio e aos disseminadores de fake news e defendeu o direito de todos falarem o que pensam na internet.

O auge da polêmica se deu na última terça-feira (26/10), quando o apresentador tweetou: "Ter uma opinião racista é crime?". A fala foi duramente criticada e o advogado, Augusto de Arruda Botelho, ex-comentarista da CNN Brasil, respondeu:

"Se a opinião se tornar pública sim, pode ser um crime. Se ela ficar só na cabeça de quem pensa assim deveria ser motivo de profunda vergonha e um convite à reflexão", disse o jurista. Outros especialistas no assunto também comentaram e lamentaram a insistência de Monark em uma questão óbvia, de acordo com a lei.

"Já tentei explicar isso pro Monark, Augusto. Mas pelo visto não aprendeu nada", lamentou Erick Santos, outro advogado que, inclusive, já foi no próprio Flow e debateu o tema Liberdade de Expressão com o podcaster.

Posicionamentos que doeram no bolso 
As consequências das falas problemáticas de Monark foram no bolso do Flow Podcast. De acordo com o portal Pop Mark, o canal oficial do Flow perdeu dois patrocinadores: o Ifood e a escola de programação Trybe . A Trybe, inclusive, publicou nota de repúdio contra o episódio.

Vale lembrar que, nesta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) decretou que o crime de injúria racial passará a ser imprescritível, ou seja: nunca perderá sua validade de ser julgado e, consequentemente, punir o criminoso. 

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