Morre o escritor pernambucano Edvaldo Arlégo, aos 81 anos

O historiador, escritor, filósofo, professor e editor pernambucano Edvaldo Arlégo Marques da Silva faleceu na noite do último domingo (25), às 23h, aos 81 anos. Ele fundou a editora Edições Edificantes na década de 1980 e, em parceria com o escritor Carlos Ferraz, a Academia Recifense de Letras, da qual foi seu primeiro presidente e eleito por aclamação Presidente de Honra. Também era membro da Academia de Artes e Letras de Pernambuco e da União Brasileira de Pensadores, instituição esta que foi presidente e fundador. Ele faleceu no Hospital Santa Joana, no Recife. A família não informou a causa até a publicação dessa matéria.

Edvaldo deixou 15  filhos (sendo oito adotivos), além de netos e bisnetos. Com mais de 100 livros publicados, recebeu diversos prêmios, medalhas, homenagens e foi um fomentador da cultura e escrita pernambucana. Foi agraciado com várias medalhas: 125º Anos de Fundação do Gabinete Português de Leitura, Dom Bosco, a do Sesquicentenário da Biblioteca Pública do Estado e José Mariano, esta conferida pela Câmara Municipal do Recife, entre outras.

Em seus anos lecionando, entrou para a formação de gerações de leitores. O historiador foi formado em Contabilidade, História e fez pós-graduação em Filosofia. Ainda foi funcionário da CHESF - Companhia Hidrelétrica do São Francisco durante 28 anos. Quando falava sobre suas principais obras literárias, citavs Diálogos no Picadeiro da Vida, com mais de 40 edições, e Tição e Preguinho, com 20. Autor de mais de cem obras publicadas, a exemplo dos títulos que seguem: