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Televisão A Força do Querer: Ivan é humilhado ao tentar usar o banheiro Personagem de Carol Duarte é intimidado por um homem e teme ser agredido

Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco

Publicado em: 22/09/2017 16:00 Atualizado em:

O rapaz é constrangido ao tentar usar banheiro masculino. Foto: Globo/Divulgação
O rapaz é constrangido ao tentar usar banheiro masculino. Foto: Globo/Divulgação

No capitulo desta sexta-feira (22) de A força do querer, Ivan é constrangido ao tentar utilizar um banheiro público. Personagem transexual de Carol Duarte, na atração Global, ele continua sofrendo com o preconceito após iniciar a transição e será intimidado por um rapaz ao entrar no local. "Isso é homem mesmo?", debocha o homem, ao ver Ivan.

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Intimidado, ele deixa o local e desabafa com Simone, vivida Juliana Paiva. "Não consegui... ouvi uma piada... tive medo que me agredissem", diz assustado. A amiga tenta ajudá-lo e sugere que ele use o banheiro feminino: "Não tem ninguém no feminino. Vem, tá vazio!". Mas, novamente Ivan é hostilizado por não ter sua aparência aceita pela sociedade. Na cena, uma mulher que chega logo depois, repreende o personagem que sofre nova humilhação. "Ei! que é isso?", grita a mulher, ofendida com a presença dele, antes de chamar os seguranças do estabelecimento.

Gravidez
Em cena que irá ao na próxima sexta-feira (29), após sentir enjoo durante as refeições, o filho de Joyce procurará um médico para fazer exames de rotina e descobrirá que está grávido de Cláudio. Atordoado com a notícia e a possível repercussão por ser um trans-homem grávido, ele vai procurar Nonato para se aconselhar, antes de contar a novidade para os pais. Após a explicação, Joyce vai comemorar a notícia, acreditando que Ivan desistirá da transição por conta da gravidez. Os capítulos finais da trama, no entanto, reservam uma reviravolta traumática para o personagem. Vítima da transfobia, Ivan será espancado na rua e sofrerá um aborto.

De autoria de Gloria Perez, A força do querer vem abordando de forma tocante e didática uma situação recorrente e alarmante no Brasil, nação que mais mata trans no mundo. A pesquisa foi feita pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), a instituição em defesa da população LGBTQ mais antiga do país. O ano de 2016 marcou o maior número desde o começo do levantamento, com 347 mortes ligadas ao preconceito contra a diversidade sexual.

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