Arte Colecionador doará 7 mil pinturas, esculturas e fotografias para exposições Obras do artista húngaro Laszlo Moholy-Nagy, do alemão Max Ernst e do americano Martin Kline integram o acervo

Por: AFP - Agence France-Presse

Publicado em: 28/06/2017 16:11 Atualizado em: 28/06/2017 15:34

Obras de arte foram doadas pelo colecionador cubano-americano Roberto Polo. Foto: YouTube/Reprodução
Obras de arte foram doadas pelo colecionador cubano-americano Roberto Polo. Foto: YouTube/Reprodução

Toledo e Cuenca, cidades espanholas, receberão a doação de um tesouro de 7 mil obras de arte contemporânea do colecionador cubano-americano Roberto Polo, que serão expostas em museus, segundo informou o presidente regional de Castilla-La Mancha, Emiliano García-Page, nesta quarta-feira (28). As pinturas, esculturas e fotografias de artistas europeus e americanos, do período de finais do século 19 até a atualidade, são um "tesouro do ponto de vista patrimonial" e sua chegada será "uma autêntica explosão cultural", anunciou García-Page em coletiva de imprensa.

Confira o roteiro de exposições no Divirta-se

De acordo com o jornal espanhol El país, a doação incluirá obras do artista húngaro Laszlo Moholy-Nagy, do alemão Max Ernst e do americano Martin Kline, e chegarão aos poucos na Espanha até finalmente serem expostas a partir do verão de 2018. "Estamos muito felizes com o acordo com Polo", comentou García-Page. O presidente regional enfatizou que a operação será uma doação sem interesses econômicos e que a região de Castilla-La Mancha apenas terá que investir em tornar os museus de Santa Fe, em Toledo, e o Archivo Provincial, em Cuenca, aptos para receberem a exposição e para conservarem as obras.

Mais detalhes serão divulgados por Roberto Polo no dia 4 de julho. Nascido em 1951 em Cuba, Polo saiu do país com a família após a Revolução Cubana em direção aos Estados Unidos, onde instalaram-se em Miami. Atualmente é dono de uma galeria em seu nome em Bruxelas, na Bélgica. É também ex-sócio da casa de leilão Sotheby's e, em 1995, foi condenado na Suíça a cinco anos de prisão por calote a clientes mexicanos, acusação que sempre negou.

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