Investigação
BBB 17: Polícia interroga Marcos dentro da casa para investigar agressão a Emilly
Delegada identificou agressão psicológica e vai apurar se houve lesão corporal
Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco
Publicado em: 10/04/2017 16:12 Atualizado em: 10/04/2017 17:53
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| Marcos poderá ser enquadrado na Lei Maria da Penha. Foto: TV Globo/Reprodução |
A polícia do Rio está nos estúdios do Big brother Brasil 17 para ouvir o depoimento de Marcos Harter, após a divulgação de cenas em que o participante discute com Emilly, segura o braço da companheira de confinamento com força e a impede de falar. Na manhã desta segunda-feira, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá registrou a ocorrência contra o competidor e deu início às investigações do caso.
Diretora da Divisão de Atendimento à Mulher, a delegada Márcia Noeli confirmou ao Viver a presença da polícia na casa para a coleta de depoimentos. Ainda nesta manhã, Noeli mandou instaurar inquérito para apurar se houve lesão corporal quando a estudante afirmou que ele estava apertando o seu pulso e a beliscando. O vídeo do momento circula nas redes sociais, junto a pedidos pela expulsão do brother e críticas à omissão da Globo com relação ao caso.
"A princípio, quando eu comecei a ver os vídeos, identifiquei a questão da violência psicológica. A delegada Viviane Ferreira, também da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá, está lá para identificar se a agressão vai além da psicológica e se trata de caso de lesão corporal", informa a delegada. O órgão solicitou à emissora as imagens do programa do último domingo.
Márcia Noeli conta que a Polícia Civil já está dando entrada nas medidas protetivas cabíveis e analisando a possibilidade de realizar o exame de corpo de delito para constatar a possível lesão corporal. Caso seja confirmada a agressão física, Marcos poderá ser enquadrado na Lei Maria da Penha - neste caso, a polícia tem autonomia independentemente de a vítima prestar queixa contra o agressor.
Lei
Segundo o Código Penal Brasileiro, são crimes contra a mulher lesões corporais, ameaças por palavras, escrita ou gestos e estupro. De acordo com a Lei Maria da Penha, outra pessoa que não a vítima pode denunciar o agressor às autoridades. O número da Central de Atendimento à Mulher é 180 e funciona 24 horas por dia.
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