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Livros Livrarias e varejistas fecham 2016 no vermelho Pesquisa que contabiliza vendas de livrarias, e-commerce e varejistas detectou uma queda de 9,2% na venda de livros no Brasil

Por: Agência Estado

Publicado em: 17/01/2017 20:54 Atualizado em:

9,2%foi a queda do mercado editorial varejista no Brasil entre 2015 e 2016 considerando a inflação. Foto: Goodreads/Reprodução
9,2%foi a queda do mercado editorial varejista no Brasil entre 2015 e 2016 considerando a inflação. Foto: Goodreads/Reprodução


O mercado editorial brasileiro de varejo fechou 2016 no vermelho mesmo com uma recuperação nos últimos dois meses do ano, com a Black Friday e as vendas de Natal, de acordo com os dados finais divulgados pela Nielsen e pelo Sindicato Nacional de Editores de Livros (SNEL) na última segunda-feira (16). A queda real em valor, considerando a inflação do período acumulado entre 2015 e 2016, foi de -9,2%, segundo o Painel das Vendas de Livros no Brasil. A pesquisa contabiliza vendas de livrarias, e-commerce e varejistas colaboradores, como supermercados. No volume, a queda foi de -10,8%.

Para amenizar a diferença, o mercado ajustou os preços de livros acima da inflação: o reajuste acumulado do ano foi de 8,69%, e o preço médio por título ficou em R,77. "Apesar do resultado negativo, vale ressaltar a tendência à recuperação dos últimos quatro períodos, em que houve reversão da queda de vendas'', aponta o editor e presidente do SNEL, Marcos da Veiga Pereira. ''Até a semana 40, o mercado caía 4,9% e conseguimos fechar o ano com -3,1% (descontada a inflação). Nossa esperança é que em 2017 o número de exemplares vendidos permaneça minimamente estável dentro de um cenário ainda difícil da economia brasileira'', afirma, por meio de nota.

O 13.º período da pesquisa, que corresponde ao mês final do ano, se manteve praticamente estável em relação a 2015, com uma queda de 0,8% no faturamento total, e -8% no volume de livros vendidos. 9,2%foi a queda do mercado editorial varejista no Brasil entre 2015 e 2016 considerando a inflação. No ano passado, a queda real foi de 7%.

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