Cinema
FESTBRASÍLIA: Filme paranaense surge com grandes chances de ser o vencedor do candango
Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba, dominou a plateia com clima de tensão constante.
Por: Júlio Cavani - Diario de Pernambuco
Publicado em: 19/09/2015 17:14 Atualizado em:
Cineasta Rodrigo Carneiro fez discurso contra a homofobia. Foto: Junior Aragão/ Divulgação |
Para minha amada morta chegou com toda a força na competição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Ainda é cedo para falar em favoritismo, pois três dos seis filmes concorrentes ainda serão exibidos (incluindo o pernambucano Big Jato), mas o longa-metragem do baiano Aly Muritiba, filmado no Paraná, já demonstrou que pode ser o vencedor sem enfrentar maiores contestações. É uma obra sólida, de realização precisa, que domina a plateia por meio de uma tensão ininterrupta. É um suspense, com um pano de fundo conjugal, que deixa o público na expectativa de uma tragédia iminente. Fernando Alves Pinto interpreta um viúvo atormentado pela descoberta de que sua esposa o traía. Enquanto decide se quer vingança, sem revelar sua identidade, ele resolve investigar e invadir a vida do antigo amante dela, que é um homem casado, evangélico e pai de duas filhas.
Projetado na noite de sexta, Para minha amada morta foi antecedido pelos curtasCopyleft (MG), de Rodrigo Carneiro, e Cidade nova (CE), de Diego Hoefel.
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Cidade nova é ambientado em uma comunidade construída para abrigar os moradores de Jaguaribara, que foi inundada e submersa pelas águas de uma represa no interior do Ceará. A situação do local serve de metáfora para os sentimentos do personagem protagonista, que tem um comportamento agressivo com uma mulher em uma festa e não reconhece mais a si mesmo, como se tivesse perdido a própria identidade.
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