"Bem Sertanejo"
Michel Teló e André Piunti revisitam história do sertanejo em livro
A cronologia retrata o sertanejo dos anos 1950 até 1970, as mudanças que surgiram nos anos 1980, a explosão nos anos 1990 até os dias de hoje, em que o universitário domina as rádios
Por: Correio Braziliense
Publicado em: 02/08/2015 09:38 Atualizado em:
O livro Bem sertanejo, de Michel Teló e André Piunti, conta a história da música sertaneja por meio das vivências dos artistas que estiveram em cada um dos momentos do ritmo brasileiro. A cronologia retrata o sertanejo dos anos 1950 até 1970, as mudanças que surgiram nos anos 1980, a explosão nos anos 1990 até os dias de hoje, em que o universitário domina as rádios. “A maior preocupação foi conseguir casar a história com quem fez parte dela. A grande sacada do projeto foi ter feito com que os artistas contassem as histórias que eles viveram”, conta autor André Piunti.
O jornalista ficou responsável por transformar o material do quadro exibido aos domingos no Fantástico em um livro. A tarefa não foi muito difícil, já que coube a André Piunti o roteiro da atração televisiva. “Desde o início havia uma conversa sobre um livro no final, mas a gente não sabia ao certo como isso seria”, explica Piunti.
Ao todo foram 230 horas de gravação e, no programa, por episódio, eram exibidos cerca de 12 minutos. O conteúdo que ficou fora do ar foi aproveitado para a obra. Assim como no programa, o livro divide a história do sertanejo em diversas partes. “Não queríamos deixar vários medalhões de fora. Assim chamamos Milionário & José Rico (na época da gravação, José Rico ainda estava vivo), Chitãozinho & Xororó e Zezé di Camargo & Luciano”, lembra.
Para Piunti, o sucesso de Bem sertanejo na televisão deve-se ao bom momento da música sertaneja no Brasil. “É o melhor momento comercialmente falando do sertanejo. São as canções mais ouvidas nos rádios, os shows mais populares. O sertanejo nunca havia conseguido atingir esse tamanho todo. Basta ver a repercussão da morte do Cristiano Araújo, que assustou muita gente”, comenta.
O jornalista ficou responsável por transformar o material do quadro exibido aos domingos no Fantástico em um livro. A tarefa não foi muito difícil, já que coube a André Piunti o roteiro da atração televisiva. “Desde o início havia uma conversa sobre um livro no final, mas a gente não sabia ao certo como isso seria”, explica Piunti.
Ao todo foram 230 horas de gravação e, no programa, por episódio, eram exibidos cerca de 12 minutos. O conteúdo que ficou fora do ar foi aproveitado para a obra. Assim como no programa, o livro divide a história do sertanejo em diversas partes. “Não queríamos deixar vários medalhões de fora. Assim chamamos Milionário & José Rico (na época da gravação, José Rico ainda estava vivo), Chitãozinho & Xororó e Zezé di Camargo & Luciano”, lembra.
Para Piunti, o sucesso de Bem sertanejo na televisão deve-se ao bom momento da música sertaneja no Brasil. “É o melhor momento comercialmente falando do sertanejo. São as canções mais ouvidas nos rádios, os shows mais populares. O sertanejo nunca havia conseguido atingir esse tamanho todo. Basta ver a repercussão da morte do Cristiano Araújo, que assustou muita gente”, comenta.
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