Literatura "Devo voltar à TV em breve", diz Maria Paula, ex-Casseta e Planeta, em Ipojuca Atriz e apresentadora autografa esta noite, na Feira Literária de Ipojuca, o livro Liberdade crônica

Por: Larissa Lins - Diario de Pernambuco

Publicado em: 06/08/2015 19:08 Atualizado em: 06/08/2015 22:20

Maria Paula autografa livro lançado originalmente em 2011. Foto: Editora Faces/Divulgação
Maria Paula autografa livro lançado originalmente em 2011. Foto: Editora Faces/Divulgação
A humorista e atriz Maria Paula (ex-Casseta & Planeta) autografa logo mais, a partir das 20h, o livro Liberdade crônica (Editora Faces, 123 páginas), durante programação da Flipojuca, no Litoral Sul do estado. Em entrevista ao Viver, ela falou sobre o tema da obra - lançada em 2011 - e sobre os planos futuros como atriz, apresentadora e escritora.  Confira:

>> ENTREVISTA: Maria Paula, atriz, apresentadora e escritora

Do que trata o livro Liberdade crônica?

São crônicas. O tema central é liberdade. Alguns capítulos falam da liberdade quanto à atitude da mulher. Libertar-se dos preconceitos, das amarras, dos vícios, dos medos.. Uma outra parte é liberdade de afeto, sobre a afetividade e sobre nos relacionarmos com os outros mais livremente. Outro sobre liberdade de caráter, liberdade de quererem sempre nos enquadrar… Vários tipos de liberdade.

Desde o primeiro evento de lançamento, em 2011, modificou algo no livro?
O livro está idêntico. Não modifiquei nada. O feedback do público é cada vez melhor. Muito bom mesmo.

Ser escritora é mais “fácil” ou mais "difícil" do que atuar?
Nada é fácil na vida. Temos que nos esforçar, praticar, buscar fazer sempre melhor, seja em qualquer tipo de arte. Não é que seja fácil, mas escrever é tão prazeroso que se torna uma alegria. Nesse sentido, é um presente.

Pretende seguir carreira como escritora?

Pretendo escrever outro livro, sim. já estou trabalhando nisso. Tenho escrito bastante, ainda no eixo temático da liberdade, sobre o caminho da iluminação, de iluminar nossas vidas, nossas relações, nossa profissão. Tenho escrito muito sobre a capacidade que temos de iluminar, ou não, a nossa vida ou a de quem está ao nosso redor.

Como vê o humor na TV brasileira atual?
Acho ótimo. O humor vai se renovando, com pessoas novas. O programa Tá no ar, da TV Globo, por exemplo, eu acho excelente. Marcelo Adnet é um gênio do humor atual. O Fábio Porchart também. Curto muito o Porta dos Fundos.

E o que tem apreciado na literatura?
Tenho lido um pouco de tudo. Ultimamente leio bastante sobre psicologia, uma área que me interessa muito. Constelações familiares foi o mais recente, de Bert Hellinger e Gabriele Ten Hovel. Muito interessante, muito profundo, sobre a influência que exercemos na família.

Já esteve em Porto de Galinhas antes? O que costuma fazer em Pernambuco? Há algo de que mais goste no estado?
Já estive aqui várias vezes. Tenho muitos amigos no Recife, frequento o carnaval desde a adolescência. A coisa mais comum do mundo é me ver no Galo da Madrugada, frevando como se não houvesse amanhã. Acho o Recife cosmopolita, avançado, pra frente. E muito rico culturalmente.

Podemos esperar alguma novidade em breve?
O filme Doidas e santas, que será lançado no fim do ano e é inspirado na obra da Martha Medeiros. Eu faço a personagem central, Bia. O elenco ainda inclui Nicete Bruno, que será minha mãe, Marcelo Faria, que será meu marido, e Thiago Fragoso, que será meu namorado após a separação. É uma comédia com boas risadas, vai animar as férias do fim do ano.

Faz planos de voltar à TV?
Faço. Devo voltar à TV em breve, mas ainda não tenho projetos concretos. Sinto muita falta da TV. Por enquanto, estou me dedicando a outros projetos, no teatro, no cinema e na literatura. A rotina da TV é muito corrida, eu não teria tempo. Mas devo voltar, sinto saudade.

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