O Terminal Integrado (TI) de Igarassu, no Grande Recife, começa a operar neste sábado (12) em sua área reformada, após mais de uma década de atraso nas obras. A estrutura integra o Corredor Norte-Sul, que conecta os municípios de Igarassu, Abreu e Lima, Paulista, Olinda e Recife por meio do sistema BRT. A entrega oficial ocorreu nesta sexta-feira (11).
Com um investimento total de R$ 30 milhões, sendo R$ 20 milhões do Governo do Estado e R$ 10 milhões do Governo Federal, o terminal foi totalmente reformado e ampliado. A área construída passou de 3.088,05 m² para 12.511,10 m². A requalificação aumentou o número de plataformas de embarque de 6 para 11, incorporou adaptações de acessibilidade e conta com uma frota de 85 veículos.
A nova estrutura conta com bicicletário, área de convivência com lanchonetes e quiosques, recarga do VEM, banheiros climatizados, fraldário, caixa eletrônico 24 horas e um espaço exclusivo para motoristas. A operação do terminal passa a ser responsabilidade da empresa Nova Mobi, por meio de concessão pública.
A secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Simone Nunes, destacou: “O terminal está passando de uma operação de 15 mil para 40 mil passageiros por dia. Esse aumento impacta diretamente a mobilidade. Ouvimos o Sindicato dos Rodoviários para também garantir um espaço apropriado para os motoristas”.
A governadora Raquel Lyra também celebrou a entrega da obra: "Hoje é um dia muito importante para, pelo menos, 40 mil pessoas de toda a Região Metropolitana Norte que circulam pelo Terminal de Igarassu. Essa entrega representa um grande benefício para os trabalhadores do transporte rodoviário, os comerciantes locais e, sobretudo, para o nosso povo, que diariamente enfrenta as dificuldades do transporte público, que ainda precisa melhorar muito a sua infraestrutura”.
A retomada das obras ocorreu em 2023, quando o canteiro apresentava apenas 3,67% de execução. Na época, havia apenas um muro de contenção construído, e o projeto estava parado devido a entraves econômicos, como a defasagem nos preços dos insumos. Além disso, a terraplenagem precisou ser refeita devido a erros de cota e ao desgaste provocado pelo longo tempo de paralisação.