![(Foto: Arquivo da família) (Foto: Arquivo da família)]() |
Foto: Arquivo da família |
Os familiares de João Amâncio Neto de 32 anos, que foi morto durante o Galo da Madrugada, no mês passado, realizaram um protesto na manhã desta sexta-feira (4) na PE-60, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, para cobrar agilidade e transparência nas investigações.
A principal reivindicação da família é que o responsável pelo crime seja identificado e preso. Em entrevista ao Diario de Pernambuco, a irmã da vítima, Dayse Amâncio, afirmou que os parentes também cobram que as imagens do momento do crime e dos instantes anteriores sejam divulgadas pelos órgãos competentes para esclarecer o ocorrido.
O ato chegou a bloquear os dois sentidos da via, mas o trânsito foi liberado por volta das 8h30.
Entenda o caso
João Amâncio Neto, de 32 anos, foi morto no fim da tarde do sábado da Carnaval (1º), após o encerramento dos trios do Galo da Madrugada. O crime aconteceu na Avenida Sul, próximo ao túnel de passagem para o bairro do Cabanga, na área central do Recife.
Segundo familiares e amigos, o autor dos disparos seria um policial que estava de folga.
A irmã da vítima relatou que João estava saindo do Galo da Madrugada junto com seu outro irmão e amigos quando aconteceu o desentendimento. "Um colega dele esbarrou sem querer em uma mulher, mas ela se exaltou e partiu para cima do rapaz. Meu irmão viu a confusão e perguntou o que estava acontecendo, e nesse momento o companheiro da mulher atirou nele e no amigo dele.", afirmou.
O suspeito não foi detido no local. Segundo testemunhas, ele teria sido abordado por quatro policiais militares, apresentado um documento semelhante a um distintivo policial e deixado a cena do crime sem dificuldades.