![Jailson era motorista do padre Airton (Foto: Redes Sociais) Jailson era motorista do padre Airton (Foto: Redes Sociais)]() |
Jailson era motorista do padre Airton (Foto: Redes Sociais) |
A Polícia Civil de Pernambuco divulgou a prisão do motorista do padre Airton Freire, Jailson Leonardo da Silva, de 48 anos.
Ele é suspeito do estupro da personal stylist Sílvia Tavares.
O crime teria sido praticado a mando do religioso, que chegou a ser preso em 2023.
Freire deixou a cadeia por problemas de saúde e responde ao processo em liberdade.
A captura do motorista aconteceu em janeiro deste ano e foi informada, por nota, na quinta (27).
Jailson estava foragido desde julho de 2023.
Por meio de nota, a corporação disse que cumpriu um mandado de prisão, por meio da Delegacia da 156ª Circunscrição, em Arcoverde, no Sertão.
"Após a realização dos procedimentos cabíveis, o indivíduo ficou à disposição da Justiça", acrescentou.
Na época do estupro, Jailson Leonardo trabalhava para o padre, fundador da Fundação Terra.
A mulher disse que frequentava retiros espirituais organizados pelo padre desde 2019, na Fazenda Malhada, em Arcoverde.
Em agosto de 2022, a personal stylist alegou que foi chamada pelo padre para ir aos aposentos do próprio religioso, onde também estava o motorista.
O crime sexual teria sido praticado nesse local.
Padre Airton
Em janeiro deste ano, aconteceu o julgamento do padre Airton Freire, realizado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), em Buíque, no Sertão pernambucano.
Ele terminou após o depoimento da vítima e de testemunhas de acusação.
O réu, acusado de crimes sexuais, não chegou a passar por interrogatório na ocasião.
A audiência tratou do caso da personal stylist Silvia Tavares, que denunciou ter sido vítima de estupro à delegacia da Mulher do Recife, em outubro de 2022. O religioso também responde na Justiça por outras quatro acusações de abuso e alega inocência.
O Diario de Pernambuco apurou que, durante o depoimento, a vítima teria deixado de responder algumas perguntas feitas em plenário. Testemunhas convocadas pelo Ministério Público (MPPE) também foram ouvidas. Uma delas, considerada chave no processo, teria chegado a chorar ao ser questionada na audiência.
A data da nova audiência ainda não foi informada pela Justiça pernambucana. Por se tratarem de crimes sexuais, os processos tramitam em segredo de Justiça.