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Violência sexual

Suspeito de estupro, motorista de padre Airton Freire é preso

Segundo a Polícia Civil, foi cumprido mandado de captura, em Arcoverde, no Sertão

Publicado em: 28/02/2025 12:16 | Atualizado em: 28/02/2025 12:30

Jailson era motorista do padre Airton  (Foto: Redes Sociais)
Jailson era motorista do padre Airton (Foto: Redes Sociais)
A Polícia Civil de Pernambuco divulgou a prisão do motorista do padre Airton Freire, Jailson Leonardo da Silva, de 48 anos.
 
Ele é suspeito do estupro da personal stylist Sílvia Tavares.
 
O crime teria sido praticado a mando do religioso, que chegou a ser preso em 2023. 
 
Freire deixou a cadeia por problemas de saúde e responde ao processo em liberdade. 
 
 A captura do motorista aconteceu em janeiro deste ano e foi informada, por nota, na quinta (27). 
 
Jailson estava foragido desde julho de 2023. 

Por meio de nota, a corporação disse que cumpriu um mandado de prisão, por meio da Delegacia da 156ª Circunscrição, em Arcoverde, no Sertão. 
 
"Após a realização dos procedimentos cabíveis, o indivíduo ficou à disposição da Justiça", acrescentou.

Na época do estupro, Jailson Leonardo trabalhava para o padre, fundador da Fundação Terra. 
 
 A mulher disse que frequentava retiros espirituais organizados pelo padre desde 2019, na Fazenda Malhada, em Arcoverde. 
 
Em agosto de 2022, a personal stylist alegou que foi chamada pelo padre para ir aos aposentos do próprio religioso, onde também estava o motorista. 
 
O crime sexual teria sido praticado nesse local. 

Padre Airton

Em janeiro deste ano, aconteceu o julgamento do padre Airton Freire, realizado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), em Buíque, no Sertão pernambucano.
 
Ele  terminou após o depoimento da vítima e de testemunhas de acusação.
 
 O réu, acusado de crimes sexuais, não chegou a passar por interrogatório na ocasião.

A audiência tratou do caso da personal stylist Silvia Tavares, que denunciou ter sido vítima de estupro à delegacia da Mulher do Recife, em outubro de 2022. O religioso também responde na Justiça por outras quatro acusações de abuso e alega inocência.

 O Diario de Pernambuco apurou que, durante o depoimento, a vítima teria deixado de responder algumas perguntas feitas em plenário. Testemunhas convocadas pelo Ministério Público (MPPE) também foram ouvidas. Uma delas, considerada chave no processo, teria chegado a chorar ao ser questionada na audiência.

A data da nova audiência ainda não foi informada pela Justiça pernambucana. Por se tratarem de crimes sexuais, os processos tramitam em segredo de Justiça.

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