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PROTESTO

Protesto fecha Avenida Rosa e Silva no Recife contra impactos dos complexos eólicos no Agreste

Além da ocupação da sede da ADEPE, no começo da tarde a manifestação causou o fechamento da Avenida Conselheiro Rosa e Silva

Publicado em: 17/02/2025 14:47 | Atualizado em: 17/02/2025 15:25

Protesto na Rosa e Silva (Foto: Cortesia)
Protesto na Rosa e Silva (Foto: Cortesia)
Na manhã desta segunda-feira (17), um ato de resistência tomou conta da sede da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (ADEPE), no Recife. Famílias agricultoras e membros do povo indígena Kapinawá ocuparam o local para protestar contra os impactos negativos causados pelos complexos eólicos em municípios do Agreste pernambucano. Além da ocupação da sede da ADEPE, no começo da tarde a manifestação causou o fechamento da Avenida Conselheiro Rosa e Silva, uma das principais vias de acesso à Zona Norte do Recife, por pouco mais de uma hora. A interdição gerou transtornos no trânsito.
 
O movimento também contou com a presença e apoio de estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), da Universidade de Pernambuco (UPE), além de diversas organizações sociais solidárias à luta das comunidades afetadas.
 
A principal reivindicação da ocupação foi chamar atenção para os danos irreversíveis provocados pelos empreendimentos eólicos na região. Segundo os manifestantes, os complexos estão resultando na perda de territórios tradicionais, remoções forçadas e no agravamento de problemas ambientais e de saúde nas áreas afetadas. As famílias que vivem nas proximidades dos aerogeradores denunciam a deterioração de sua qualidade de vida, com o surgimento de doenças relacionadas ao funcionamento das torres e contratos abusivos que as colocam em situações econômicas cada vez mais difíceis.
 
Até o momento, a ADEPE não se manifestou oficialmente sobre as reivindicações do movimento.

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