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CRIME

Assassinato de DJ: Jovem tem prisão preventiva confirmada pela Justiça

José Joares Macedo, de 22 anos, matou DJ Tinho Pimentel, em restaurante de luxo em Boa Viagem, no Recife

Publicado em: 26/02/2025 14:19 | Atualizado em: 26/02/2025 14:36

 (Reprodução/Rede social)
Reprodução/Rede social
O jovem que foi filmado matando um DJ em um restaurante de luxo em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, teve a prisa%u0303o em flagrante convertida em preventiva, segundo o Tribunal de Justic%u0327a de Pernambuco (TJPE).
Jose%u0301 Joares Macedo, de 22 anos, assassinou com va%u0301rios tiros Geraldo Campelo da Paz Portela Neto, conhecido como DJ Tinho Pimentel.
O crime aconteceu na rua dos Navegantes, em Boa Viagem, na madrugada do dia 16 de fevereiro deste ano. 
Jose%u0301 Joares passou por audie%u0302ncia de custo%u0301dia, na terc%u0327a (25). O Judicia%u0301rio tambe%u0301m avaliou a situac%u0327a%u0303o de outro jovem preso na mesma ac%u0327a%u0303o policial, em Olinda, na segunda (24). 
O rapaz, que estava com Jose%u0301 Joares em um local considerado pela poli%u0301cia um ponto de venda de drogas, foi liberado pela Justic%u0327a, na mesma audie%u0302ncia. 
A audie%u0302ncia foi presidida pela jui%u0301za Simone Cristina Barros de Azevedo Silva. 
Decisa%u0303o
Na decisa%u0303o, a magistrada informou que a conversa%u0303o da prisa%u0303o em flagrante em preventiva foi "devidamente qualificada nos autos, para fins de garantia da ordem pu%u0301blica e para assegurar a aplicac%u0327a%u0303o da lei penal". 
Ainda segundo a jui%u0301za, a decisa%u0303o tem forc%u0327a de mandado de prisa%u0303o.
Jose%u0301 Joares Macedo seguiu para o Centro de Observac%u0327a%u0303o Criminolo%u0301gica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lia, no Grande Recife. 
Sobre o outro homem que estava no momento da ac%u0327a%u0303o policial, a magistrada justificou a liberac%u0327a%u0303o; 
"Na%u0303o registra ac%u0327o%u0303es penais em seu desfavor, suas condic%u0327o%u0303es pessoais lhe sa%u0303o favora%u0301veis e pela ause%u0302ncia de indicativos de que em liberdade traria inconvenientes para a instruc%u0327a%u0303o criminal ou perturbac%u0327o%u0303es a ordem pu%u0301blica, bem como os demais argumentos expostos, entendo pela concessa%u0303o da Liberdade Proviso%u0301ria com a aplicac%u0327a%u0303o de medidas cautelares diversas da prisa%u0303o".
Ele tera%u0301 o compromisso de comparecimento a todos os atos processuais e comunicac%u0327a%u0303o ao Jui%u0301zo competente de eventual mudanc%u0327a em seu enderec%u0327o, sob pena de revogac%u0327a%u0303o do benefi%u0301cio". 
O crime 
Na terc%u0327a (25), a Poli%u0301cia Civil de Pernambuco informou que Jose%u0301 Joares Macedo, de 22 anos, confessou o homici%u0301dio e alegou que a execuc%u0327a%u0303o foi motivada por um desacordo financeiro de R$ 1.600 referente ao aluguel de uma lancha.
Segundo informac%u0327o%u0303es da investigac%u0327a%u0303o policial, o suspeito teria confrontado o DJ no restaurante para cobrar a di%u0301vida, desencadeando uma discussa%u0303o. Momentos depois, Macedo deixou o local e retornou cerca de 20 minutos depois, armado, disparando va%u0301rias vezes contra a vi%u0301tima, que na%u0303o teve tempo de reac%u0327a%u0303o e morreu no local. Ca%u0302meras de seguranc%u0327a registraram a ac%u0327a%u0303o, que aconteceu na a%u0301rea externa do estabelecimento.
A investigac%u0327a%u0303o aponta que a disputa entre os dois teve ini%u0301cio em outubro de 2023, quando Macedo teria alugado uma lancha intermediada por Pimentel para presentear seu pai com um passeio. 
No entanto, a embarcac%u0327a%u0303o apresentou problemas e a viagem na%u0303o ocorreu, sem que houvesse devoluc%u0327a%u0303o do valor pago, conforme relatou o suspeito informalmente a%u0300 poli%u0301cia. Apesar da confissa%u0303o, ele na%u0303o apresentou provas documentais da transac%u0327a%u0303o.
A prisa%u0303o
O acusado foi preso na quarta etapa do bairro de Rio Doce, em Olinda, apo%u0301s uma operac%u0327a%u0303o conjunta da Poli%u0301cia Civil de Pernambuco e da Parai%u0301ba. De acordo com o delegado Caio Wagner, responsa%u0301vel pelo caso, Macedo fugiu para o interior paraibano logo apo%u0301s o crime, mas retornou para Pernambuco acreditando que na%u0303o seria localizado. Ao ser detido, ele estava escondido em uma reside%u0302ncia utilizada para o tra%u0301fico de drogas e teve a cabeleira raspada para tentar despistar as autoridades.



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