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CRIME

DJ foi executado por suposta dívida de R$ 1.600 relacionada ao aluguel de lancha

O crime ocorreu no dia 16 de fevereiro em um restaurante na Rua dos Navegantes, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife

Publicado em: 25/02/2025 14:23 | Atualizado em: 25/02/2025 17:33

A Polícia Civil de Pernambuco investiga a motivação do assassinato do DJ Geraldo Campelo da Paz Portela Neto, conhecido artisticamente como Tinho Pimentel, de 29 anos, ocorrido no dia 16 de fevereiro em um restaurante na Rua dos Navegantes, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O principal suspeito do crime, José Joares Macedo, de 22 anos, confessou o homicídio e alegou que a execução foi motivada por um desacordo financeiro de R$ 1.600 referente ao aluguel de uma lancha.

 

Segundo informações da investigação policial, o suspeito teria confrontado o DJ no restaurante para cobrar a dívida, desencadeando uma discussão. Momentos depois, Macedo deixou o local e retornou cerca de 20 minutos depois, armado, disparando várias vezes contra a vítima, que não teve tempo de reação e morreu no local. Câmeras de segurança registraram a ação, que aconteceu na área externa do estabelecimento.

 

A investigação aponta que a disputa entre os dois teve início em outubro de 2023, quando Macedo teria alugado uma lancha intermediada por Pimentel para presentear seu pai com um passeio. No entanto, a embarcação apresentou problemas e a viagem não ocorreu, sem que houvesse devolução do valor pago, conforme relatou o suspeito informalmente à polícia. Apesar da confissão, ele não apresentou provas documentais da transação.

 

O acusado foi preso na quarta etapa do bairro de Rio Doce, em Olinda, após uma operação conjunta da Polícia Civil de Pernambuco e da Paraíba. De acordo com o delegado Caio Wagner, responsável pelo caso, Macedo fugiu para o interior paraibano logo após o crime, mas retornou para Pernambuco acreditando que não seria localizado. Ao ser detido, ele estava escondido em uma residência utilizada para o tráfico de drogas e teve a cabeleira raspada para tentar despistar as autoridades.

 

Além de Macedo, um segundo homem foi preso por tráfico de drogas no local, mas não tem ligação com o homicídio. O suspeito confesso do assassinato já possuía antecedentes por envolvimento com o tráfico em 2023 e foi flagrado novamente em uma região dominada pela criminalidade. A polícia segue apurando os detalhes do caso e aguarda a análise das provas para o andamento do processo judicial.

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