![(Foto: Marina Torres/DP Foto) (Foto: Marina Torres/DP Foto)]() |
Foto: Marina Torres/DP Foto |
As fortes chuvas que caíram sobre o Estado, nessa quarta-feira (5), lembraram ao pernambucano uma das maiores tragédias climáticas de sua história, em 2022. Ontem, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), registrou 225,36 mm no Recife, 281,42 mm em Abreu e Lima e 279,65 mm em Goiana.
Comparando com a maior chuva registrada em maio de 2022, no dia 28, os números são parecidos. Segundo o boletim pluviométrico da Apac, os locais em que mais choveu foram Itapissuma, com 318 milímetros; Jaboatão, com 237 milímetros; e o bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife, com 218 milímetros.
A enxurrada causou deslizamentos, alagamentos e deixou 133 mortos, além de mais de 100 mil desalojados. No Grande Recife, 68 mil casas foram danificadas e 3 mil destruídas completamente. Segundo a Coordenadoria de Defesa Civil do Estado de Pernambuco (Codecipe), mais de 24 municípios decretaram situação de emergência.
Com 64 mortos, Jaboatão dos Guararapes foi a cidade mais afetada pelas águas. A comunidade de Jardim Monte Verde, localizada no limite entre o município e o Recife, registrou mais mortes. Ali, 20 pessoas morreram, 17 na mesma rua.
A maior parte das mortes, segundo a Codecipe, aconteceu por causa de deslizamentos de barreiras. Pessoas também morreram afogadas e houve também casos de inundações. Na capital, foram 51 óbitos. As outras cidades e o Estado não detalharam o balanço.