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Pontal de Maracaípe: Muro da "discórdia" é demolido em área de preservação ambiental no Litoral Sul

Estrutura havia sido erguida de forma ilegal no Pontal de Maracaípe, prejudicando acesso das pessoas e impactando o meio ambiente

Publicado em: 14/01/2025 12:32 | Atualizado em: 14/01/2025 15:28

 (Foto: Divulgação/CPRH)
Foto: Divulgação/CPRH
Um muro construído de forma ilegal em uma área de preservação ambiental, na praia de Maracaípe, em Ipojuca, no Litoral Sul, começou a ser demolido, nesta terça-feira (14), pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). Sua destruição foi determinada depois que o  empresário João Fragoso se negou a remover a edificação, que tinha 576 metros de extensão.  

A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) em 22 de outubro do ano passado, após a apresentação de provas da CPRH e pela Procuradoria-Geral do Estado de Pernambuco de que a construção prejudicava o meio ambiente, privatizava a praia e prejudicava os comerciantes locais. 

Entenda

O muro foi construído no Pontal de Maracaípe, no encontro do Rio Maracaípe com o Oceano Atlântico. 

Segundo denúncias feitas ao Ministério Público Federal (MPF), o muro, de troncos de coqueiros e sacos de ráfia preenchidos com areia, estava impedindo o acesso de outros moradores e turistas à praia. 

Por se tratar de uma área de proteção ambiental, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis informou que a construção causava danos ao meio ambiente, uma vez que a área é nascedouro de cavalos-marinhos e passagem para reprodução de tartarugas marinhas. O muro também danificava a vegetação e gerou resíduos plásticos.

A ordem de demolição foi, por fim, confirmada pela Justiça Federal (JFPE).

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