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PROTESTO

Familiares de mototaxista assassinado por PM fazem novo protesto no Derby

Eles encenaram o crime, que aconteceu no último domingo, e exibiram cartazes pedindo que o PM fosse encaminhado para um presídio comum

Publicado em: 06/12/2024 12:13 | Atualizado em: 06/12/2024 12:40

Durante o protesto, profissionais que trabalham em aplicativos participaram do ato e encenaram o crime num cruzamento da Avenida Agamenon Magalhães (Foto: Reprodução/Redes sociais)
Durante o protesto, profissionais que trabalham em aplicativos participaram do ato e encenaram o crime num cruzamento da Avenida Agamenon Magalhães (Foto: Reprodução/Redes sociais)
Amigos e familiares do mototaxista de aplicativo Thiago Fernandes Bezerra, de 23 anos, assassinado por um policial militar na manhã do último domingo (1°), no bairro de Alberto Maia, em Camaragibe, realizaram mais um protesto na manhã desta sexta-feira (6), no Derby, área central do Recife.

Durante o ato, num cruzamento da Avenida Agamenon Magalhães, colegas de profissão da vítima encenaram o crime, que chamou a atenção dos motoristas e pedestres que passavam pelo local.

Os manifestantes também seguravam cartazes clamando por justiça e exigindo que o PM cumprisse a pena num presídio comum.   Os familiares do mototaxista alegam que o agente teria direito a regalias no presídio para onde os policiais militares que se envolvem em crimes são levados.

Relembre o caso

O mototaxista foi morto a tiros após uma discussão envolvendo o pagamento da corrida, no valor de R$ 7. 

O caso aconteceu na manhã do último domingo (1°), na Rua Barão Fernandes Bezerra, no bairro de Alberto Maia, na cidade de Camaragibe, região metropolitana do Recife. 

Testemunhas relataram que o autor do crime é o policial militar Venílson Candido da Silva, de 50 anos.   

Em vídeos compartilhados nas redes sociais, é possível ver o momento do crime. As imagens mostram o suspeito descendo da motocicleta ao final da corrida e começa a reclamar de algo.
 
A vítima também desce do veículo, e ambos começam a discutir. Poucos segundos depois, o PM saca a arma, dispara contra o motociclista, joga o capacete no chão e sai andando tranquilamente.

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